O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, reuniu-se no início da manhã desta quinta-feira (29) com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). O encontro aconteceu na casa de Bolsonaro, em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), e durou uma hora.
Bolton, que é braço direito de Donald Trump, presidente americano, afirmou que teve uma conversa muito produtiva com Bolsonaro e seu time de segurança nacional. Ele também disse que, a pedido de Trump, convidou o futuro presidente brasileiro a visitar os Estados Unidos. “Estamos ansiosos para uma parceria dinâmica com o Brasil”, relatou o assessor em seu perfil oficial no Twitter.
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Já Bolsonaro escreveu que teve uma “muito producente e grata reunião com o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton”.
Relação Bolsonaro-Trump
Na terça, o assessor americano já havia enaltecido o encontro que teria com Bolsonaro nesta quinta. Na ocasião, classificou como uma “oportunidade histórica”. “Achamos que seria útil para os Estados Unidos ouvir do presidente eleito as suas prioridades, o que ele pretende no relacionamento (entre os dois países)”, disse o conselheiro, em entrevista na Casa Branca.
“Na perspectiva dos EUA, vemos essa como uma oportunidade histórica para o Brasil e para os Estados Unidos de trabalhar juntos em várias áreas como economia, segurança, e outras”, completou.
Como foi o encontro
Bolsonaro bateu continência ao receber John Bolton em sua casa. Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente eleito, e pelo menos três futuros ministros – os generais Augusto Heleno (Segurança Institucional) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa), além de Ernesto Araújo (Relações Exteriores) – também participaram do encontro.
O assessor americano chegou à casa do presidente eleito às 6h55 sob forte esquema de segurança. Batedores do Batalhão de Choque fizeram a escolta e fecharam vias para facilitar a locomoção dos quatro veículos que formaram a comitiva do assessor. Um helicóptero também acompanhou o percurso. Bolton deixou o local uma hora depois sem falar com a imprensa.
Após a visita a Bolsonaro, o assessor vai para a Argentina, participar do G20 , grupo que reúne as maiores economias do mundo.
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