| Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Após quatro dias de julgamento, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta sexta-feira (9) que a chapa Dilma-Temer não deve ser cassada. Em um placar de quatro contra três, os magistrados decidiram que as revelações dos ex-executivos da Odebrecht e os testemunhos dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura não deveriam ser consideradas como provas de abuso de poder político e econômico. A decisão evitou que o presidente Michel Temer fosse afastado do cargo.

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Os quatro juízes que votaram contra a cassação foram os ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga Neto, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto e o presidente da corte, Gilmar Mendes, a quem coube o voto de desempate. Neste momento, ele ainda profere o seu voto, mas já deixou claro que não condenaria a chapa.

Foram vencidos Rosa Weber, Luiz Fux e Herman Benjamin, relator da ação. Eles defenderam a manutenção das provas levantadas pelo tribunal, mas foram votos vencidos.

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