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Executivo Joesley Batista, do Grupo JBS: gravação com Temer não teria edições | AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO CONTEÚDO
Executivo Joesley Batista, do Grupo JBS: gravação com Temer não teria edições| Foto: AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO CONTEÚDO

O advogado Francisco de Assis e Silva, que coordenou a delação dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, negou ao Globo de forma peremptória que tenha havido qualquer edição na gravação da conversa de Joesley com o presidente Michel Temer (PMDB). Segundo o advogado, a gravação pode estar mal feita, por ter sido realizada por um amador, mas não sofreu qualquer modificação.

“Nós entregamos para a Procuradoria-Geral da República o áudio original. Pega desde o momento que ele (Joesley) entra no Palácio do Jaburu ouvindo a CBN até o final da conversa. Reafirmo que o material é 100% integral”, afirmou.

Assis e Silva diz que os ruídos e os trechos inaudíveis da gravação se devem às condições em que a conversa foi registrada. Segundo ele, Joesley usou um pen-drive com gravador e o empresário não teria qualquer expertise em gravações desse tipo. “Ele nunca fez isso antes, é a primeira vez que faz. Ele não é um 007.”

O advogado afirmou ainda que há uma cópia guardada no exterior que já estaria a caminho do Brasil para ser comparada com a versão entregue ao MP e desfazer quaisquer dúvidas.

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