Lula foi condenado na 13ª Vara Federal Criminal do Paraná a pena de 9 anos e 6 meses de reclusão.| Foto: Nelson Almeida.AFP

O advogado do presidente Lula, Sepúlveda Pertence, dirá que a decisão do STF que autorizou a prisão após condenação em segunda instância, em 2016, não deve ser aplicada. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.

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Em sua sustentação oral que fará no julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula no STJ, o advogado também afirmará que o juiz Sérgio Moro autorizou o recurso em liberdade e o MPF não se manifestou para a antecipação da execução de pena. 

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A análise do mérito do pedido de habeas corpus na Quinta Turma da Corte será feita no dia 6 de março, próxima terça-feira. Em janeiro, durante o recesso do Judiciário, o vice-presidente do tribunal Humberto Martins rejeitou a liminar pedida pela defesa. 

O adiamento foi concedido pelo relator, ministro Felix Fischer, a pedido da defesa do ex-presidente. Lula foi condenado na 13ª Vara Federal Criminal do Paraná a pena de 9 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá. Em 24 de janeiro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve a condenação e ampliou a pena para 12 anos e 1 mês de reclusão e determinou que a pena seja executada após a conclusão da tramitação no tribunal.