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 | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Frequentador assíduo do Planalto e interlocutor privilegiado de Michel Temer, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) aponta para a existência de uma relação entre o ministro Edson Fachin, relator no STF dos casos da Lava-Jato, e a JBS e seus executivos. Ele vai além e diz que é preciso esclarecer a “profundidade” dessa relação.

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O aliado do presidente, em nota, afirma ainda que o tribunal dá um “jeitinho brasileiro” para manter Fachin na relatoria. Marun criticou ainda o voto de Alexandre de Morais, que votou a favor de que acordo entre delator e Ministério Público não pode sofrer intervenção do Pode Judiciário.

“O voto de Alexandre de Morais sinaliza que a maioria dos ministros do STF vai arrumar um ‘jeitinho brasileiro’ para preservar Fachin à frente do caso JBS. O ministro foi muito criativo ao confirmar a existência de conexão entre esta Orcrim (organização criminosa) e o Petrolão. Isto garante, pelo menos por enquanto, a nababesca liberdade dos Batista e de seus homens de confiança” - disse Marun, que completou com as suspeitas sobre possível relação entre o relator do STF e a empresa. E voltou a chamar de “premiadíssimo” o acordo de delação entre MPF e a JBS.

“Faz-se agora ainda mais necessário o esclarecimento da profundidade das relações entre Fachin e a JBS e seus executivos/delinquentes. Não é engavetando indefinidamente requerimentos de pedidos de informações que contribuiremos com a elucidação das circunstâncias que envolveram este controverso acordo de colaboração premiadíssima”.

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