O presidente Jair Bolsonaro (PSL) viajará aos EUA daqui uma semana acompanhado de uma comitiva de mais de dez membros do primeiro escalão do governo. O roteiro previsto inclui festas na casa do estrategista americano Steve Bannon, encontros com empresários e almoço com o presidente Donald Trump, na Casa Branca.
Bolsonaro desembarcará em Washington e será recebido em jantar na casa do embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral, com um grupo seleto de convidados. Entre os ministros mobilizados para a viagem estão Fernando Azevedo (Defesa), Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia), Marcos Pontes (Ciência) e, possivelmente, Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
Bolsonaro comentou na noite deste sábado (9), em sua conta no Twitter, a viagem aos EUA, que começa em 19 de março: “Será uma grande oportunidade de retomar os fortes laços entre nossas nações na busca de um ocidente com liberdade e prosperidade. Temos muito a somar!”.
No próximo dia 19/03 embarco para os EUA, onde, dentre outros compromissos, me encontrarei com o Presidente @realDonaldTrump . Uma grande oportunidade de retomar os fortes laços entre nossas nações na busca de um ocidente com liberdade e prosperidade. Temos muito a somar! ð§ð·ð¤ðºð¸
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 9 de março de 2019
Quem está elaborando a viagem
Diplomata cotado para assumir a Embaixada do Brasil em Washington, Nestor Forster tem sido peça-chave na elaboração da viagem ao lado do chanceler Ernesto Araújo.
Os dois são próximos a Olavo de Carvalho, radicado na Virgínia. Bannon ajuda na interlocução com membros do governo Trump como Mike Pompeo, secretário de Estado.
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Jantar com executivos e outros eventos
No dia 18, está programado um evento no Brazil-US Business Council, seguido de um jantar com executivos.
O encontro com Trump, um almoço de negócios, está marcado para dia 19, seguido de uma entrevista à imprensa no Rose Garden, na Casa Branca. Ainda deverá ocorrer encontro com membros do Congresso.
A equipe de Bolsonaro estuda se fará visita ao Arlington National Cemetery (cemitério nacional) ou ao Memorial da Segunda Guerra Mundial, em que o presidente prestaria uma homenagem.
Ernesto Araújo, cujo papel tem sido questionado pela influência da ala militar sobre o presidente, pretende desenvolver acordos comerciais durante a viagem, inclusive na área de agronegócios.
Bolsonaro deve participar também de evento com líderes evangélicos e dar uma entrevista à Fox, emissora de televisão conservadora simpática a Trump.
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Hospedagem e preparação
O presidente brasileiro se hospedará na Blair House, palácio oficial reservado a visitas de Estado.
Desde a campanha eleitoral, no ano passado, o terreno para a visita vinha sendo preparado. O filho deputado do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), foi aos EUA mais de uma vez. Ainda não está definido se ele acompanhará o pai.
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