Por volta das 10h30 deste sábado (26), o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) iniciou um sobrevoo na área afetada pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ele partiu da base aérea de Brasília às 8h30 e chegou a Belo Horizonte quase uma hora depois.
No sobrevoo deste sábado estiveram os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; e de Secretaria de Governo, Alberto dos Santos Cruz, além do porta-voz, Otávio do Rêgo Barros.
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De acordo com informações do Palácio do Planalto, o Exército disponibilizou três helicópteros e homens das três Forças Armadas para operar nas ações de busca e resgate.
Após o sobrevoo no local, o presidente fez uma reunião de trabalho em Belo Horizonte com as autoridades envolvidas na tragédia e representantes da Vale. Bolsonaro deixou o encontro sem falar com a imprensa. No entanto, se pronunciou via Twitter sobre o que viu em Brumadinho.
Decreto cria gabinete de crise
Ainda na sexta-feira (25), o presidente determinou a criação de “gabinetes de crise” para acompanhar a situação em Brumadinho, com representantes do ministério do Meio Ambiente; Minas e Energia; e Desenvolvimento Regional.
O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União. O conselho será composto por dez ministros e será chefiado por Onyx Lorenzoni (Casa Civil). O órgão terá como objetivo “acompanhar e fiscalizar as atividades a serem executadas em decorrência da ruptura da barragem do Córrego Feijão, em Brumadinho (MG).
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No mesmo decreto, foi criado ainda um comitê de gestão e avaliação de respostas a desastre, que fará reuniões semanais e contará com representantes dos mesmos dez ministérios.
O objetivo do comitê será “acompanhar as ações de socorro, de assistência, de reestabelecimento de serviços essenciais afetados, de recuperação de ecossistemas e de reconstrução decorrentes do desastre”, diz o texto.
O governo ainda avalia a possibilidade de que seja decretado um estado de emergência no estado, o que dependeria de pedido de Minas. Essa medida, usada em 2015 com o desastre de Mariana, facilita ajudas financeiras ao estado.
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