Depois de realizar programas de demissão e interromper concursos públicos, o número de empregados nas empresas estatais federais voltou ao patamar de 2011. Segundo o Ministério do Planejamento, ao final do primeiro semestre de 2017, estão empregados nas empresas estatais federais 516 mil pessoas, uma redução de 3,13% perante 2016. Os dados constam do 3.º Boletim das Empresas Estatais, divulgado nesta quarta-feira (4).
Em 2015, o número de empregados nas estatais atingiu o maior nível, chegando a 550 mil pessoas. Apesar do recuo, ainda é enorme o contingente de pessoal nas estatais, com destaque para os Correios, que têm 112 mil funcionários – a maior quantidade de funcionários em uma única empresa, mesmo após demissões que reduziram em 2,5% esse quadro.
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O Banco do Brasil foi a estatal que menos cortou cargos, entre as maiores empresas. São 101 mil funcionários, após uma redução de apenas 0,90% ante 2016. Do outro lado, na Petrobras foi registrado o maior corte, em porcentual, com saída de 6,68% do total de empregados no 1.º semestre deste ano na comparação com o final de 2016.
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Outras demissões ainda estão por vir
O governo pretende reduzir ainda mais o nível de emprego nas estatais. Há de 15 a 20 planos de demissões voluntárias em curso, segundo afirmou Fernando Antônio Ribeiro Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento.
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Ao longo dos últimos dez anos, a contratação de pessoal nas empresas estatais cresceu fortemente. Entre as empresas dependentes (aquelas que necessitam de aporte de recursos públicos, do Tesouro Nacional), houve crescimento de 110% no quadro de pessoal dessas estatais, mesmo descontando o leve recuo registrado no começo deste ano. Nas empresas dependentes, há 72,8 mil funcionários.
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