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Israelenses receberam uma homenagem no quartel do 12º Batalhão do Exército, em Belo Horizonte. | Divulgação Embaixada de Israel / Agência Brasil
Israelenses receberam uma homenagem no quartel do 12º Batalhão do Exército, em Belo Horizonte.| Foto: Divulgação Embaixada de Israel / Agência Brasil

As militares israelenses encerraram nesta quinta-feira (31) sua participação nas buscas de vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho (MG). Autoridades brasileiras e o comando de Israel afirmaram que a missão da delegação foi cumprida com sucesso.

Os militares israelenses chegaram no domingo (27) à noite e começaram o trabalho no local da tragédia na segunda-feira (28). A equipe não encontrou sobreviventes, mas ajudou a localizar 15 corpos de vítimas – o número total de mortos chegou até agora a 99.

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O presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem no Twitter agradecendo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pelo envio de ajuda na busca de sobreviventes do desastre. O Planalto foi informado na quarta-feira de que os 136 militares israelenses deveriam retornar a seu país nesta quinta. O governo brasileiro não soube explicar exatamente as razões. Na manhã desta quinta, os israelenses receberam uma homenagem no quartel do 12º Batalhão do Exército, em Belo Horizonte.

A presença dos israelenses no Brasil causou certa ‘estranheza’ entre os militares brasileiros – para não dizer ciúmes. As Forças Armadas brasileiras colocaram um contingente de mil homens à disposição, desde sexta-feira (25), para auxiliar no resgate de sobreviventes em Brumadinho. Só que não houve solicitação de uso do grupo pelo governo de Minas Gerais.

Questionado, o governo de Minas Gerais esclareceu que “não houve recusa de colaboração de militares” e tropas federais poderão ser solicitadas “caso haja necessidade”.

A chegada da equipe de israelenses causou um ‘curto-circuito’ logo no primeiro dia. O comandante das operações de resgate, tenente-coronel Eduardo Ângelo, disse a jornalistas que os equipamentos trazidos de Israel para Brumadinho não eram efetivos para esse tipo de desastre, causando desconforto.

O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, rebateu publicamente as críticas e afirmou que havia pessoas com ciúmes pela presença da missão no país.Nos bastidores, segundo o jornal O Estado de Minas, alguns oficiais de Israel teriam se queixado de subutilização.

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