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| Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

Entre discursos e gritos de “Fora, Temer” e “Diretas já”, o ato da classe artística e dos blocos de carnaval contra o presidente Michel Temer e a favor de eleições diretas encheu parcialmente o Largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo) na tarde desde domingo (4). O público também protestou contra a repressão policial e as reformas da Previdência e trabalhista.

A manifestação era suprapartidária e não contou com a participação de partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos na organização do evento. No entanto, foi possível ver participantes com bandeiras e camisetas da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Alguns líderes de movimentos sociais também foram chamados para discursar, como Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

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Representantes das centrais sindicais também informaram que irão se reunir nesta segunda-feira (5) para definir a data de uma nova greve geral, que deve ocorrer ainda no mês de junho. Será a terceira no ano (as demais ocorreram em 15 de março e 28 de abril).

Assim como ocorreu no Rio de Janeiro na semana passada, artistas se revezaram no palco com críticas ao atual governo, criticaram as reformas econômicas e pediram a sua saída e um processo de eleições diretas. No entanto, pelas regras atuais, caso Temer peça renúncia ou seja afastado do cargo, a lei prevê uma eleição indireta - seria de forma direta se o cargo tivesse ficado vago nos dois primeiro anos do mandato, ou seja, até dezembro de 2016.

A programação do evento contou com o cantor Chico Cesar, o rapper Emicida, Edgard Scandurra, guitarrista da banda Ira, Pitty, Criolo e Mano Brown, dentre outros.

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