O deputado Pedro Paulo saiu em defesa do colega Sérgio Zveiter, ambos do PMDB do Rio, e condenou a disposição do partido em punir os que se posicionam a favor da continuidade do pedido de ação contra o presidente Michel Temer no Supremo Tribunal Federal (STF).
Paulo classificou como “autoritária” qualquer disposição nesse sentido e condenou o “patrulhamento” do voto dos integrantes da bancada. Zveiter é o relator na CCJ e deu parecer pela concessão de autorização para o STF processar Temer por corrupção passiva.
“Não aceitarei qualquer tipo de patrulhamento de voto e possível fechamento de questão que venha a ser tomado relativa a esse processo, a fim de que seja respeitada a minha independência e dos demais companheiros”, disse Paulo, que lembrou que o partido não retaliou nem os peemedebistas que votaram contra o impeachment de Dilma Rousseff.
O deputado fluminense elogiou o relatório de Zveiter e, apesar de não ter anunciado seu posicionamento, deixa claro que votará contra Temer. “O parecer do deputado Sergio Zveiter foi elaborado com preceitos técnicos e jurídicos e, obviamente, com aspectos políticos e deve ser respeitado, independentemente da posição que cada um irá tomar dentro da bancada e no plenário. O partido precisa se pautar por uma atuação legal, aberta, democrática e transparente. E não adotar medidas autoritárias que visem rechaçar a atuação autônoma de seus membros”.
Pedro Paulo foi o candidato escolhido por Eduardo Paes para sucedê-lo na Prefeitura do Rio, mas sofreu uma derrota fragorosa, nem chegando ao segundo turno. Ele se envolveu num caso rumoroso e foi chegou a ter acusado de ter agredido sua ex-mulher.
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