O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) demitiu na segunda-feira (13) a assessora Walderice Santos da Conceição, e afirmou que o “crime dela foi dar água para os cachorros”. “Tem dois cachorros lá e pra não morrer de vez em quando ela dá água pros cachorros lá, só isso. O crime dela é esse aí, é dar água pro cachorro.”
Em janeiro, a Folha de S.Paulo revelou a existência da funcionária, que, apesar de constar como assessora do deputado, não exercia as funções para qual foi contratada. De acordo com pessoas da cidade, Wal, como é conhecida, também presta serviços particulares na casa de Bolsonaro, mas tem como principal atividade o comércio de açaí.
DESEJOS PARA O BRASIL: Uma política moralmente exemplar
Na terça-feira (14), a reportagem da Folha voltou ao local e constatou que a funcionária continuava trabalhando na venda de açaí em horário de expediente da Câmara. Ela figura desde 2003 como um dos 14 funcionários do gabinete parlamentar de Bolsonaro, em Brasília, recebendo atualmente salário bruto de R$ 1.351,46.
Bolsonaro afirmou que a funcionária ligou pedindo demissão, mas que seria “muito complicado” então ele a exonerou. “Eu fico chateado até, porque ela precisa, é uma pessoa pobre”, afirmou o deputado. Segundo moradores da região, o marido dela, Edenilson, presta serviços de caseiro ao deputado.
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião