| Foto: Alan Santos/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro, desembarcou no Chile por volta das 16h30 desta quinta-feira (21), onde irá participar nesta sexta-feira do debate de formação do fórum de cooperação e desenvolvimento na América do Sul, o Pronasul.

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Logo na chegada, ele foi questionado por jornalistas sobre a prisão do ex-presidente Michel Temer, a manhã desta quinta-feira (21):

“O que levou a essa situação, parece, foram os acordos políticos em nome da governabilidade, mas a governabilidade você não faz com esse tipo de acordo. No meu entender, você faz chamando pessoas sérias e competentes para integrar o seu governo, como eu fiz”, disse Bolsonaro. “Cada um responda pelos seus atos, a Justiça nasceu para todos”, completou.

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Não vou falar de Pinochet

O presidente também foi questionado se falaria sobre as declarações do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sobre o ditador Augusto Pinochet. O ministro havia dito: “É triste o sangue que lavou as ruas do Chile, mas as bases macroecnomicas fixadas naquele governo foram fixadas por Pinochet”. Bolsonaro disse: “Não vim aqui falar sobre Pinochet”. Porém, complementou:

“Tem gente que gosta dele, tem gente que não gosta. O regime militar aqui foi muito parecido ao do Brasil. Eu acho que essa questão da ditadura aqui no Cone Sul tem que ser levada à luz da verdade, nós chegamos a uma conclusão e pacificamos. Não podemos dar voz à esquerda que sempre tem um lado para dizer que aquele lado estava certo e não o outro.”

Agenda

Além de Bolsonaro, o presidente chileno, Sebastián Piñera, receberá para o debate da Pronasul os presidentes Mauricio Macri (Argentina), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Lenín Moreno (Equador). Eles também avaliam extinguir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul): União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que inclui a Venezuela. Se criado, o novo fórum isolará ainda mais o ditador venezuelano Nicolás Maduro.