O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta sexta-feira (8) que está “apelando para o espírito patriótico” dos parlamentares em busca de apoio para aprovação do projeto de reforma da Previdência. “Faremos de tudo para que ela [a reforma] não seja desidratada, mas respeitamos a autonomia do Parlamento para as mudanças”, disse, ressaltando que se a reforma não for feita, as contas do país podem chegar “à beira do caos”. As informações são da Agência Brasil.
A expectativa do presidente é que o projeto seja, ao menos, aprovado no primeiro semestre na Câmara. “Não pode levar um ano para aprovar uma reforma”, disse Bolsonaro, que conversou rapidamente com jornalistas, no Palácio do Planalto, após a cerimônia de entrega de credenciais de novos embaixadores que atuarão no Brasil.
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A proposta foi entregue ao Congresso no dia 20 de fevereiro e, ainda este mês, deve receber a proposta de reforma para a Previdência dos militares das Forças Armadas, via projeto de lei. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já anunciou que as mudanças nas regras previdenciárias dos militares irão tramitar junto com a reforma do sistema previdenciário geral.
Bolsonaro reafirmou que os militares “vão entrar com sua cota de sacrifício”. “Sabemos que em alguns aspectos é uma medida amarga, mas é uma resposta que temos que dar de uma política sem muita responsabilidade que foi feita ao longo dos últimos anos, temos que dar um freio de arrumação agora”, disse.
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Por não se tratar de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que necessita de apoio maior, ele considera que o texto que envolve os militares pode ser aprovado com celeridade. “É muito fácil. Pode chegar lá em uma semana na Câmara e em uma semana no Senado e estar solucionada a questão”, disse.
No Facebook
Nesta quinta-feira (8), depois da pressão de aliados que pediam que o presidente usasse mais as suas redes sociais para promover a reforma da Previdência, Bolsonaro falou sobre o tema em uma transmissão ao vivo no Facebook.
No vídeo, o presidente tentou mostrar que a reforma desenhada por sua equipe combate privilégios e é necessária. “Sabemos que ela desagrada a algumas pessoas, sim, mas vamos combater os privilégios e vamos colocar o Brasil no rumo do crescimento”, afirmou. O presidente também disse esperar que o texto não seja muito desidratado para que atinja o seu objetivo e “sobrem recursos para nós investirmos em emprego, segurança, saúde, educação”.
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