O presidente Jair Bolsonaro levou uma bronca da equipe médica do hospital Albert Einstein por ter feito uma reunião por videoconferência com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, nesta sexta-feira (1°).
A conversa com o general durou cerca de dez minutos. Foram tratados temas sobre a Venezuela a violência no Ceará, entre outros monitoramentos diários.
Segundo assessores, a recomendação é que o presidente evite falar, o que pode provocar o acúmulo de gases na região do abdômen e atrapalhar o processo de cicatrização.
O presidente também foi desaconselhado a assistir televisão e acompanhou apenas parte da eleição das mesas diretoras da Câmara e Senado nesta sexta (1).
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O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito em primeiro turno com 334 votos e ocupará a presidência da Casa pela terceira vez. Já no Senado a sessão foi suspensa após um embate de mais de cinco horas e a eleição retomada na manhã deste sábado.
Seguindo orientação médica, Bolsonaro não telefonou para cumprimentar Maia pelo resultado.
No Twitter, o presidente desejou ao deputado “sucesso e sabedoria”, para que os anseios da população brasileira prevaleçam no parlamento.
Parabenizo o Deputado Rodrigo Maia pelo resultado obtido na eleição da presidência da Câmara, fato que caracteriza o respeito à democracia e a independência dos poderes. Este cargo é de extrema responsabilidade para conduzir a votação dos projetos que o brasileiro tanto almeja.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 2 de fevereiro de 2019
De acordo com assessores, o cumprimento ao novo presidente do Senado deve ser feito da mesma forma.
Na manhã deste sábado (2) o presidente passou por avaliação médica e está acompanhado pela mulher, Michelle, e pelo filho Carlos, que passou a noite no hospital. Bolsonaro segue fazendo fisioterapia e exercícios.
Por orientação médica, o presidente não deve assistir ao jogo do seu time Palmeiras contra o Corinthians no final da tarde.
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Na segunda (28), o presidente foi submetido a uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e retirada de uma bolsa de colostomia, num processo que durou sete horas.
Foi a terceira operação à qual foi submetido desde que foi alvo de uma facada, em setembro de 2018, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
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