Ao desembarcar em Davos para o Fórum Econômico Mundial, na Suíça, nesta segunda-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro diz que espera “mostrar, via nossos ministros em especial, que o Brasil mudou”.
Segundo o presidente, o país está pronto para que “os negócios voltem a florescer” e para “restabelecer a confiança do mundo em nós”.
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Além disso, o presidente comentou os desdobramentos da crise política na Venezuela e disse esperar que o “governo [do ditador Nicolás Maduro] mude rapidamente”.
Bolsonaro afirmou que não vai detalhar o plano do governo para a reforma da Previdência durante sua participação no encontro. Ele discursa em plenária na tarde desta terça-feira (22).
Em nota divulgada na última quinta-feira (17), o Ministério das Relações Exteriores brasileiro sinalizou positivamente para a possibilidade de reconhecer o deputado opositor Juan Guaidó, líder da Assembleia Nacional, como presidente legítimo da Venezuela caso o Legislativo assim o declare.
Bolsonaro diz que discurso de terça-feira no Fórum Econômico será curto e direto
- São Paulo
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 21, em Davos, na Suíça, que o discurso que vai fazer amanhã no Fórum Econômico Mundial será “objetivo, curto e direto” e vai abordar a necessidade de se fazer comércio “sem viés ideológico”.
“Tocaremos nestes pontos que eu falei aqui. O discurso foi feito e corrigido, por assim dizer, por vários ministros”, afirmou o presidente, em uma rápida conversa com a imprensa. “Estamos querendo mostrar que o Brasil mudou. O nosso objetivo é apresentar novo Brasil que chega com o nosso governo.”
O presidente disse que o Brasil está tomando medidas para que o mundo “restabeleça confiança em nós” e para que os negócios “voltem a florescer sem viés ideológico”.
Bolsonaro afirmou também que a questão das privatizações tem sido debatida com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Tenho certeza que faremos boas privatizações”, disse.
Ele disse ainda que a ideia é ampliar o comércio do Brasil com outros países, especialmente pela questão do agronegócio.
O presidente evitou fazer comentários mais detalhados sobre a crise na Venezuela. “A Venezuela está com problemas e não é de hoje, e nós esperamos que rapidamente mude o governo lá”, disse.
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