Internado há 16 dias para retirada de bolsa de colostomia e reconstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva do hospital Albert Einstein e foi para um apartamento.
A liberação para o quarto acontece após “melhora clínica progressiva”, segundo boletim médico divulgado nesta segunda (11). Na semana passada, Bolsonaro havia sido diagnosticado com pneumonia, mas agora “não apresenta dor, febre e segue com melhora do quadro pulmonar”.
Os médicos suspenderam a nutrição parenteral (nutrientes por via endovenosa) e introduziram “dieta leve”, com manutenção de suplemento nutricional.
“Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa, realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto”, diz o texto assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo cardiologista Leandro Echenique e por Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Einstein.
O boletim afirma que, “por ordem médica, as visitas permanecem restritas”. No mesmo dia, contudo, Bolsonaro recebeu ao menos uma visita: a do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
No sábado (9), o presidente começou uma alimentação pastosa, após passar por dieta líquida: comeu creme de legumes com carne batidos no liquidificador, creme de pera e tomou picolé de limão.
Nesta segunda, ele disse à TV Bandeirantes que, “se Deus quiser”, receberá alta hospitalar nesta semana, possibilidade já anunciada por Doria e pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil).
Expectativa de alta
Na tarde desta segunda-feira, o presidente afirmou ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, que espera que receba alta ainda nesta semana. Ele está internado desde 27 de janeiro no Hospital Israelita Albert Einstein, onde fez cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal.
“Estou me recuperando. Tive o problema de ter adquirido uma pequena pneumonia há uma semana. Se não fosse isso, eu poderia até estar de alta já. Se Deus quiser, esta semana terei alta”, disse o presidente ao jornalista José Luiz Datena.
Na curta entrevista, concedida pelo telefone, Bolsonaro lamentou ainda a morte do jornalista Ricardo Boechat, colega de emissora de Datena. “A voz de Boechat fará falta”, comentou.
De acordo com o presidente, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, vai a São Paulo nesta terça-feira, 12, para o velório de Boechat.
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