Jair Bolsonaro recebeu de Michel Temer as chaves do sistema E-Governa, um banco de dados com as informações oficiais de todas as áreas do governo, separadas por ministério.| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente Michel Temer (MDB) convidou o seu sucessor no cargo, Jair Bolsonaro (PSL), a acompanhá-lo a algumas viagens internacionais que fará ainda este ano, em especial à reunião do G-20, que acontece no final de novembro e início de dezembro em Buenos Aires. Bolsonaro, segundo Temer, ficou de responder.

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Os dois se reuniram na tarde desta quarta-feira (7), no Palácio do Planalto, quando Bolsonaro recebeu as chaves do sistema E-Governa, um banco de dados com as informações oficiais de todas as áreas do governo, separadas por ministério.

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“Entregamos ao presidente Bolsonaro o que foi feito nesses dois anos e meio de governo e o que resta a fazer, para a sua apreciação soberana”, disse Temer. “O convidei para algumas viagens ao exterior comigo, como a do G-20. Não sei se poderá”, completou o presidente.

Temer pediu a Bolsonaro para listar que projetos que tramitam no Congresso Nacional e que são do interesse do seu futuro governo. O atual presidente prometeu empenho para aprovar essas propostas. No final do encontro, ambos fizeram um pronunciamento curto.

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Bolsonaro, quem falou primeiro, disse que os projetos estão fluindo “dentro da normalidade”, mas, como Temer, não fez qualquer referência à reforma da Previdência, que deve ficar mesmo para o ano que vem.

O presidente eleito afirmou ainda que pode recorrer a Temer mesmo depois da posse, para aproveitar sua experiência no Palácio do Planalto. “O Brasil não pode se furtar do conhecimento de quem passa pela Presidência da República. Será útil para todos nós”, disse Bolsonaro.

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O novo presidente do país estava acompanhado de alguns de seus principais assessores, como os já anunciados ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e general Augusto Heleno (do Gabinete de Segurança Institucional – GSI). Pelo lado de Temer, participaram do encontro os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Carlos Marun (Secretaria de Governo).