Em uma transmissão de vídeo nas redes sociais, o presidente eleito Jair Bolsonaro admitiu ter um “problema pela frente” ao citar apuração que envolve um ex-assessor do senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ). Mas ressaltou que ele e seu filho não são investigados no caso em que movimentações financeiras “atípicas” de um ex-motorista foram identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O caso envolve depósitos em espécie recebidos por Fabrício José Carlos de Queiroz, que trabalhava no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O presidente eleito disse ainda que qualquer envolvido, inclusive ele, deve pagar a “conta” caso alguma irregularidade seja comprovado. “Se algo estiver errado, que seja comigo, com meu filho, com o Queiroz, que paguemos a conta desse erro, que nós não podemos comungar com o erro de ninguém”, disse o presidente eleito.
“Aconteça o que acontecer, enquanto eu for presidente nós vamos combater a corrupção com todas as armas do governo, inclusive o próprio Coaf.”
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Ele disse que está “aberto” a qualquer pergunta do público sobre o caso. “Dói no coração da gente? Dói, porque nossa maior bandeira é o combate à corrupção.”
A transmissão é a primeira de Bolsonaro em um mês em sua página oficial no Facebook. O presidente eleito assumiu com a promessa de dar prioridade à comunicação por meio das redes sociais e, na live desta quarta-feira (12) disse que a partir desta semana fará transmissões semanais. Bolsonaro também comentou temas como multas ambientais, o Acordo Climático de Paris e a saída do Pacto Global de Migração - anunciada nesta semana.
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