A balança comercial teve um superavit de US$ 67 bilhões em 2017, melhor resultado da série histórica iniciada em 1989, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
As exportações somaram US$ 217,7 bilhões no ano passado – um crescimento de 18,5% em relação a 2016 quando se leva em conta a média diária, usada para excluir os efeitos de mais ou menos dias contabilizados em cada ano.
Já as importações somaram US$ 150,7 bilhões em 2017, ou seja, alta de 10,5% na média diária.
O saldo positivo do ano representou um aumento de 40,5% na comparação com 2016, ano em que o superavit já havia sido recorde, de US$ 47,7 bilhões.
Os destaques das importações no ano foram combustíveis e lubrificantes (crescimento de 42,8%), bens intermediários (insumos para elaboração de produtos), com alta de 11,2%, e bens de consumo, cujas compras de outros países subiram 7,9%.
Já as importações de bens de capital (máquinas e equipamentos), que só reagiram nos últimos meses do ano, tiveram queda de 11,4% na comparação com 2016.
No caso das vendas de produtos brasileiros para outros países, todas as categorias se destacaram, como as exportações de produtos básicos (alta de 28,7%), semimanufaturados (+13,3%) e manufaturados (+9,4%).
Em dezembro, o saldo comercial foi positivo em US$ 4,9 bilhões, valor 13,2% maior do que o registrado no último mês de 2016 pela média diária.
As exportações somaram US$ 17,6 bilhões, alta de 21,4% na comparação com dezembro do ano retrasado, e as importações US$ 12,6 bilhões, crescimento de 20,2% na mesma comparação.