O Brasil não aprendeu a lição com a tragédia em Mariana (MG), em 2015, e a história se repetiu em Brumadinho (MG): uma barragem da Vale se rompeu na última sexta-feira (25) e a lama varreu a vila do mapa. A cidade ainda está contando seus mortos e desaparecidos -- já são 60 mortes confirmadas e há 292 pessoas desaparecida.
Uma reflexão que o país precisa fazer é sobre o quanto essa tragédia poderia ter sido evitada. O Brasil tem uma lei nacional de segurança de barragens aprovada em 2010, mas esbarra na falta de fiscalização. A estimativa é de que existam pouco mais de 24 mil barragens no país, mas nem as autoridades têm certeza do número.
Em meio à tragédia, viralizou um decreto assinado por Dilma Rousseff em 2015 que classificava o rompimento de barragens como “desastre natural”, mas na verdade é só uma alteração a um outro decreto que regulamenta uma lei sobre o uso do FGTS.
Em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) passa por uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia, depois de 144 dias de uso. Ele precisou colocá-la depois de sofrer um ataque à faca em Juiz de Fora, ainda durante a campanha presidencial.
Acompanhe a análise no Café da República.
Lula seguirá o caminho de Dilma? O que há de similar e diferente nos dois governos
“Derrotamos o bolsonarismo” e outras frases que colocam em dúvida a isenção dos ministros do STF
Declaração de falsidade de documento da Operação Zelotes pode gerar pedidos de anulação
Bloqueio de apoio militar e de inteligência: como o impasse entre Trump e Zelensky já impactou a guerra