O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho (MDB) foi condenado nesta segunda-feira (3) a mais 14 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado, na sua oitava condenação por crimes investigados pelo braço fluminense da Lava Jato. Agora, suas condenações somam 197 anos e 11 meses de pena de prisão. A sentença foi proferida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio.
Desta vez, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) envolve crime de lavagem de dinheiro por empresas, como a FW Engenharia, para dar aparência lícita ao pagamento de R$ 1,7 milhão em propina. Contra o ex-governador do Rio também há uma condenação em Curitiba, assinada pelo ex-juiz Sérgio Moro.
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Além do ex-governador, a ex-mulher dele Susana Neves Cabral e seu irmão Maurício Cabral também foram condenados. Susana terá de cumprir oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado, e Maurício quatro anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.
De acordo com a denúncia, os desvios envolveram pagamentos vultosos, realizados entre 2007 e 2014, a uma das empresas citadas, e incluíram obras expressivas, como a urbanização do Complexo de Manguinhos. Uma das supostas empresas de fachada utilizada pelo esquema para lavar o dinheiro ilegal, a Araras Empreendimentos, é de propriedade de Susana Neves.
A reportagem não conseguiu ouvir as defesas dos citados na reportagem.
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