Escalado pelo governo para liderar a busca de votos para aprovar a reforma da Previdência, o agora ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, já conquistou apoio, ao menos, dentro de casa. Na cerimônia de sua posse, no último dia 15, um dos salões do Palácio do Planalto estava repleto de aliados políticos de seu estado, o Mato Grosso do Sul, amigos e familiares. Entre os parentes, a mãe de Marun, Edy Terezinha Marun, de 84 anos, não escondia a satisfação em ver o filho assumir um cargo importante no primeiro escalão do governo.
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Dona Edy acredita que o filho irá atingir o propósito de alcançar os votos de 308 deputados e fazer passar o texto que altera as regras da Previdência. Numa conversa com a Gazeta do Povo, a mãe do ministro expressou seu otimismo.
“Confio sim, que vai ser aprovada a reforma e com rapidez. É uma coisa importante para todos os brasileiros”, diz dona Edy, que endossa os argumentos usados pelo governo nas suas propaganda sobre o tema.
“Poucos não podem ganhar mais que os outros”, afirmou.
Acompanhada na cerimônia pelo marido, José Marun, a filha Jamile e o neto Lourenço, dona Edy estava entusiasmada.
"É um momento muito especial. Um orgulho ver meu filho no cargo do ministro. Ele é um batalhador, acima de tudo".
Marun anunciou que deixará de disputar a reeleição para a Câmara em 2018. O ministro enfrentou nesse primeiro mandato de deputado federal longa exposição de desgaste, como o apoio incondicional ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, quem foi até visitar na prisão no Paraná. Depois, assumiu também a linha de frente que salvou o mandato de Michel Temer, ajudando a evitar, por duas vezes, que o presidente deixasse o cargo e fosse julgado pelo STF.
Dona Edy apoia a saída de cena do deputado da vida eleitoral.
"Concordo. Ele precisa descansar um pouco."
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