A greve convocada pelas centrais sindicais para esta sexta-feira (30) – em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência – tem adesão muito inferior à greve geral de 28 de abril.
Como a maioria dos funcionários do transporte coletivo trabalha normalmente em todo o país, ao contrário do que se viu na paralisação do fim de abril, a forma que os manifestantes encontraram de “parar o país” foi bloqueando ruas e rodovias, causando transtornos nas principais cidades do país.
VEJA TAMBÉM: Sindicatos “pró-Temer” e medo de multa encolhem greve desta sexta-feira
Em Curitiba, 48 agências e financeiras e oito centros administrativos fecharam as portas, segundo balanço parcial do Sindicato dos Bancários. Manifestantes fazem um ato na Boca Maldita, no Centro da capital.
Análise: Por que a greve não vai fazer qualquer diferença
Leia a matéria completaA Avenida Juscelino Kubitschek, principal via da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), ficou bloqueada por 40 minutos. A Rodovia do Xisto, em frente à refinaria de Araucária, na Grande Curitiba, ficou interditada por duas horas. Em Londrina e Maringá, o transporte público foi prejudicado.
Greve em Curitiba: acompanhe a paralisação dos serviços nesta sexta-feira
Em São Paulo, os protestos concentraram-se em pontos localizados da cidade. Trens, ônibus e metrô circularam normalmente. Cerca de 250 sindicalistas participam de ato organizado pela Força Sindical em frente à Delegacia Regional do Trabalhado, no centro de São Paulo.
Grupos de manifestantes interditaram – e, em alguns casos, ainda bloqueiam – vias importantes como Francisco Morato, Ipiranga e Boa Vista. As rodovias Dutra, Anchieta e Régis Bittencourt também foram bloqueadas, bem como parte do acesso ao aeroporto de Guarulhos, o que pode afetar as operações do terminal. Também há registros de interdições em Campinas e Santos.
No Rio de Janeiro, grupos de manifestantes bloquearam várias vias da cidade. Apenas na Avenida Brasil, o congestionamento chegou a 14 quilômetros.
Em Belo Horizonte, o metrô não funciona nesta sexta. Como os ônibus são a única opção, o trânsito ficou carregado na cidade. Em Salvador, ônibus e metrô circulam normalmente, mas o trânsito foi interditado em regiões movimentadas da cidade.
Uma das cidades onde a greve teve mais impacto sobre o transporte coletivo foi mais impactado foi Brasília, onde ônibus e metrô não estão circulando. Os mais tradicionais cenários de protestos, a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes, amanheceram fechados pela Polícia Militar. A expectativa é de que 5 mil pessoas se reúnam na Esplanada em ato marcado para o fim da tarde.
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Enquete: você acredita que a censura nas redes sociais vai acabar após a declaração de Zuckerberg?
Deixe sua opinião