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Procuradoria de Minas Gerais diz ter compartilhado com MP do Paraná as provas do favorecimento de Gleisi Hoffmann no esquema de elogios fake. | Mauro Calove/Instituto Lula
Procuradoria de Minas Gerais diz ter compartilhado com MP do Paraná as provas do favorecimento de Gleisi Hoffmann no esquema de elogios fake.| Foto: Mauro Calove/Instituto Lula

O Ministério Público Eleitoral (MPE) de Minas Gerais levantou a suspeita de que a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, se beneficiou de um esquema de compra de elogios fake na internet durante a campanha eleitoral deste ano, segundo o jornal O Globo. Gleisi disputou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Paraná e foi eleita com mais de 200 mil votos.

A informação consta na ação por abuso de poder econômico que o MPE move contra o deputado Miguel Corrêa (PT-MG), apontado como mentor da rede clandestina de influenciadores digitais criada para impulsionar ilegalmente conteúdo favorável a candidatos petistas durante a eleição.

Segundo O Globo, a quebra de sigilos das empresas de Corrêa, de usuários que baixaram os aplicativos e também de responsáveis pelas contas no Twitter que divulgaram conteúdos favoráveis às campanhas resultou na identificação do beneficiamento de Gleisi e de outros candidatos, como Luiz Marinho, que disputou o governo de São Paulo, e Wellington Dias, governador reeleito do Piauí.

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As provas colhidas na investigação em Minas Gerais foram compartilhadas com os MPEs do Paraná, São Paulo e Piauí. A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná confirmou que há uma investigação em andamento sobre a suspeita de pagamento para impulsionamento de campanha de Gleisi.

Os petistas citados como beneficiários negaram irregularidades em suas campanhas por meio de notas. “A minha campanha não sabia e não contratou o tipo de postagem denunciado e nem pagou por qualquer deste tipo de divulgação e por isto mesmo foi encerrado o contrato”, afirmou o governador do Piauí.

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A assessoria de Gleisi disse que a afirmação da Procuradoria Eleitoral de Minas é falsa: “A senadora Gleisi Hoffmann não recebeu nenhum tipo de serviço por parte das empresas citadas na ação e fez sua campanha para deputada dentro da legalidade”. A defesa de Marinho não retornou o contato da reportagem de O Globo.

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