A diplomação de políticos eleitos em São Paulo se transformou em confusão nesta terça-feira, 18, na Sala São Paulo, onde a cerimônia é realizada. No momento em que a deputada estadual eleita Mônica Seixas (PSOL) foi chamada para receber o diploma, um grupo do coletivo Bancada Ativista invadiu o palco e tentou acompanhar a parlamentar no recebimento.
O grupo tem a tese de mandatos coletivos, defendendo que a cadeira conquistada pertence a um grupo e não a uma pessoa. O ativista e produtor cultural Jesus dos Santos, de 34 anos, insistiu em ficar no palco e discutiu com parlamentares e seguranças. O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL) chegou a empurrar Santos em meio à confusão.
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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin, pediu que Santos fosse retirado do local, mas voltou atrás após o ativista concordar em ficar na plateia. “Temos que administrar as divergências, as pessoas têm que obedecer as leis, a ordem e as autoridades”, disse o desembargador.
Gritos de “Lula, Livre”
Durante a cerimônia, houve também uma “disputa de torcida” entre simpatizantes do PT e apoiadores do PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro. Quando os deputados estaduais do PT foram chamados para receber seus diplomas, houve vaias.
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Alguns parlamentares gritaram “Lula, livre” ao passar pelo palco da Sala São Paulo, o que provocou aplausos de um lado e vaias de outro.
Os ânimos se exaltaram também, com vaias e aplausos, no momento de diplomação do deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente eleito.
No Twitter, Eduardo Bolsonaro elogiou a postura do correligionário Alexandre Frota durante a confusão na diplomação. “Parabéns Frota. Esse pessoal só faz isso porque conta com os ‘pacifistas de plantão’, sua atitude vai de encontro com a justiça. E eles que se cuidem porque ano que vem haverá vários Frotas no Congresso”, escreveu.
A briga foi registrada por apoiadores e compartilhada no perfil pessoal de Eduardo Bolsonaro.
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