A internet brasileira foi inundada nesta quarta-feira (31) por teorias da conspiração. Tudo porque alguns veículos de imprensa divulgaram, de forma equivocada, o assassinato do delegado da Polícia Federal (PF) que investiga a queda do avião que matou, em janeiro, o ex-ministro Teori Zavascki – relator, à época ,da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
O equívoco de informação logo foi esclarecido. Mas as notícias erradas continuaram a ser compartilhadas em redes sociais mesmo assim. E alimentaram as teorias da conspiração de que Zavascki foi vítima de um atentado e que estariam tentando “esconder” os supostos mandantes.
O erro de informação ocorreu porque, de fato, dois delegados da PF – Adriano Soares e Elias Escobar – foram mortos na madrugada desta quarta, em Florianópolis. E um deles, Adriano Soares, era chefe da delegacia da Polícia Federal de Angra dos Reis (RJ), local em que o avião de Zavascki caiu.
Isso levou à conclusão errada de que Soares conduzia a investigação sobre o caso. O fato, porém, é que o acidente foi registrado na PF de Angra, mas a investigação sobre as causas da queda correm na Polícia Federal de Brasília, sede do STF. E outro delegado é o responsável. A investigação sobre as causas da queda da aeronave ainda não está concluída.
As duas mortes
Adriano Soares e Elias Escobar (que também é policial federal do estado do Rio de Janeiro) foram mortos a tiros na capital catarinense, onde estavam para participar de um curso de capacitação da PF. Os assassinatos ocorreram dentro de uma casa noturna. Segundo relatos, um frequentador da casa noturna teria tido um desentendimento com os policiais e efetuou os disparos de arma de fogo. Em princípio, não há qualquer relação das mortes com o trabalho dos dois policiais.
A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o caso. E, até o momento, ainda não indiciou o autor dos disparos que matou os policiais. Um homem que também foi baleado é o principal suspeito.
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