Em Curitiba para participar da cerimônia de posse do novo superintendente regional da Polícia Federal (PF) no Paraná, Maurício Valeixo, o diretor geral da PF, Fernando Segóvia, disse na manhã desta quinta-feira (21) que a equipe da Lava Jato no Paraná vai receber reforços em 2018. Segóvia, que está em Curitiba desde esta quarta-feira (20), participou pela manhã de uma reunião com o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba.
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“A gente precisa trabalhar cada vez mais e forte em conjunto, tanto a Polícia Federal como o Poder Judiciário”, disse Segóvia ao deixar o prédio da Justiça Federal, no Ahú. Segóvia também prometeu aumentar o efetivo que atua nas investigações da Lava Jato em Curitiba.
“Valeixo terá todo o apoio nas investigações da Lava Jato e a ideia é que a gente amplie, auxilie a investigação da Lava Jato aumentando o número de investigadores para que a gente possa auxiliar o doutor Sergio Moro e a equipe de investigadores da Lava Jato para que a gente possa realmente combater essa criminalidade”, disse o diretor-geral .
Segundo Segóvia, a equipe do novo superintendente da PF no Paraná, Maurício Valeixo, já prepara um documento com a proposta de aumento de investigadores, delegados e peritos no Paraná, para suprir a demanda da Lava Jato.
O diretor-geral também afirmou que 33 investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) que estavam paradas serão retomadas agora, já que Moro liberou o sistema Drousys, que era usado no Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, para uso dos investigadores. O departamento era conhecido como Departamento de Propina da empresa.
“Então, um maior número de peritos vai ser trazido para o Paraná para que a gente possa avançar na investigação não só criminal, como também de perícias técnicas”, completou Segóvia.
Segóvia chegou a quarta-feira (20) em Curitiba. Ele vai participar nesta quinta-feira (21), às 15 horas, da posse de Maurício Valeixo, que ocupará o lugar deixado por Rosalvo Ferreira Franco na Superintendência da PF no Paraná. Franco e Valeixo conversaram com exclusividade com a Gazeta do Povo nesta quarta-feira (20).
A visita de Segóvia ao juiz Sergio Moro pode ser vista como uma tentativa de “acalmar os ânimos”, já que a nomeação de Segóvia para a direção geral da PF pegou investigadores e procuradores da Lava Jato de surpresa e houve especulações de que a troca no comando da PF seria uma tentativa de controle político da instituição. Valeixo e Franco, porém, garantiram que o trabalho da Lava Jato no Paraná não vai sofrer interferência.
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