O médico Denis César Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, trabalhou por 15 dias no Palácio do Planalto entre setembro e outubro de 2008, durante o segundo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Furtado foi preso na última quinta-feira (19) por ser acusado pela morte de uma paciente, a bancária Lilian Calixto, de 46 anos, após ter sido submetida a um procedimento estético realizado no apartamento do médico, quando o recomendado seria em uma clínica.
De acordo com informações da Secretaria-Geral, Furtado nunca fez parte do corpo funcional da Presidência da República, mas atendeu na Clínica Geral da Presidência após ter sido cedido pelo (HFA) Hospital das Forças Armadas de Brasília.
A assessoria disse ainda que ele foi cedido à época em que era médico temporário do Exército. “Ele nunca participou de eventos oficiais, viagens presidenciais e atendimento de autoridades.”
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Furtado atendeu na Presidência entre 18 de setembro e 3 de outubro de 2008, quando retornou ao HFA. Questionado sobre o motivo do curto período, o Planalto disse apenas que isso se deve ao fato de o médico ser cedido de outra instituição.
A informação de que o Dr. Bumbum trabalhou no Planalto foi revelada primeiro pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pela reportagem da Folha nesta quarta-feira (25).
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