Depois do marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura, o publicitário Duda Mendonça também fechou acordo de delação premiada. Enquanto Santana negociou os termos com o Ministério Público Federal, Duda fechou o acordo com a PF.
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O acordo com a PF teria sido assinado há dez dias. O caso foi remetido ao Supremo Tribunal Federal e será analisado pelo relator de processos vinculados à Lava-Jato, ministro Edson Fachin. O ministro já remeteu o caso para a Procuradoria Geral da República analisar.
Segundo a Globonews, as revelações feitas pelo marqueteiro foram anexadas à investigação que apura irregularidades em relação às gráficas que prestaram serviço à chapa Dilma-Temer durante a campanha eleitoral de 2014.
Em 2005, Duda Mendonça confessou à CPI dos Correios ter recebido R$ 10,5 milhões pela campanha à eleição de Lula via caixa 2. Ele foi réu no processo do mensalão, acusado de receber por serviços ao PT por meio de uma offshore nas Bahamas, mas foi absolvido. Para os ministros, não ficou demonstrado que ele tinha conhecimento da origem ilícita dos recursos.
A delação de Santana e da mulher dele foi homologada na terça-feira pelo Supremo. Eles denunciaram movimentação irregular de dinheiro em todas as campanhas eleitorais que participaram no Brasil e em outros países da América Latina, no período de 2006 até serem presos em fevereiro do ano passado.
Nas delações, os dois relataram ilegalidades nas campanhas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT. As acusações seguem na mesma linha das já formuladas por ex-executivos da empreiteira Odebrecht.
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