Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin concedeu entrevista à Rede Record nesta segunda-feira e, logo em sua primeira frase, defendeu o voto facultativo e modelo distrital misto. “E menos partidos: não é possível ter 35 partidos mantidos com dinheiro público”, afirmou.
A entrevistadora Christina Lemos lembrou, porém, que o PSDB tem na coligação outros oito partidos. Ele nega que esse seja um “modelo velho” de se fazer política.
“O novo é defender o interesse público, dominado pelo corporativismo. Você precisa ter a maioria para fazer reformas, não basta ganhar a eleição. Em janeiro, [vamos fazer] a reforma tributária”, disse.
Ele sugeriu implementar o Imposto de Valor Agregado (IVA), unindo cinco impostos em um.
Alckmin confunde mais um nome
Duas semanas após confundir o nome da esposa de Luciano Huck, nesta segunda-feira o tucano trocou o nome da vice na chapa: ele chamou Ana Amélia (PP) de Katia Abreu (PDT), vice na chapa de Ciro Gomes. Ele se perdeu ao comentar os casos de feminicídio, afirmando que a vice será fundamental para ajudar com a questão.
Alckmin colocou ainda como proposta de segurança a criação da Guarda Nacional para apoiar municípios onde há mais gravidade em questões de segurança.
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Educação e saúde
O candidato afirmou que pretende utilizar recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) para complementar o salário e o incentivo aos professores. Também disse que buscará aumentar a oferta do Bolsa Família.
Ele admitiu a necessidade de ampliar recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), com o envelhecimento da população.
Economia e gestão
Para combater a corrupção, ele disse que gostaria de tipificar enriquecimento ilícito no código penal e inverter o ônus da prova para agente público, que terá de provar a origem do patrimônio. “Se não provar, perde o patrimônio”, afirmou. E disse ainda que é preciso aumentar a confiança na economia para ampliar o número de emprego.
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Sobre o número de ministérios, Alckmin propôs passar dos atuais 29 ministérios para, no máximo, 19: “Vamos concentrar na Fazenda, inclusive o orçamento. O ministério do Planejamento vai ser para reforma do estado”. Ele voltou a defender privatizações e parcerias público-privado (PPP).
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