Depois de abrir um palanque para o apresentador Luciano Huck disputar o Palácio do Planalto, o PPS aprovou no seu congresso realizado neste domingo (25), em São Paulo, um “indicativo de apoio” ao governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República.
O apoio só deve ser formalizado em julho, na convenção da legenda, mas o gesto reforça o arco de alianças do tucano, que também já recebeu promessas de apoio do PSD e do PTB.
O senador Cristovam Buarque (DF), que se apresentava como pré-candidato, abriu mão da disputa e abriu caminho para a composição. O governador paulista é até agora o pré-candidato com mais apoios na disputa presidencial. O tucano também está próximo de fechar com o PV.
Uma comitiva do PPS visitou o governador depois do congresso para comunicar a decisão. “Ele é uma figura profundamente respeitadora do diálogo. O Brasil precisa voltar a ser cordial e viver em paz, e não esse absurdo entre lulopetistas e bolsonaristas”, disse o presidente do PPS, deputado Roberto Freire. “A gente não sabe quem é mais deletério para a democracia.”
A posição do PPS foi comemorada pela equipe de Alckmin. Vem em momento turbulento da decolagem de sua candidatura, em meio à fragmentação de candidaturas de centro, que podem prejudicar o seu desempenho na eleição de outubro.
Freire disse que o PPS não discute mais nem candidatura nem filiação de Huck ao partido. As conversas, disse, restringem-se à integração de movimentos civis ao partido.
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