A bancada da bala, como é popularmente conhecida, é o grupo de parlamentares que se agrupa em torno de temas ligados à segurança pública. Segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) , esse grupo tem 22 deputados na Câmara e é a 6.ª maior da Casa. A Frente Parlamentar da Segurança Pública tem 270 e deputados em exercício inscritos.
Apesar de não ser a maior bancada da Câmara, o grupo pode acabar elegendo um de seus membros presidente da República. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) faz parte da bancada e está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto realizadas até aqui.
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Entre bandeiras defendidas pela bancada estão a diminuição da maioridade penal; o fim das penas alternativas; a modificação do Estatuto do Desarmamento e do Estatuto da Criança e do Adolescente; e a flexibilização de regras para o porte de armas.
A bancada já conseguiu vitórias importantes. No início do ano, por exemplo, o presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública, deputado Alberto Fraga (DEM-DF) foi escolhido como relator da proposta que cria o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).
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Em 2015, a bancada conseguiu a aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da Proposta de Emenda à Constituição da redução da maioridade penal, que estava parada na Câmara havia 22 anos.
Também em 2015, uma comissão especial aprovou uma proposta que revoga o Estatuto do Desarmamento. Agora, a bancada luta para que o projeto seja levado ao plenário para votação.
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Ao todo, 16 frentes parlamentares sobre o tema estão registradas na Câmara. Algumas delas são conflitantes com as propostas da bancada da bala, como a Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz.
Bancada BBB
A bancada ganhou ainda mais força depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ela forma, junto com a bancada ruralista e com a bancada evangélica, a Bancada BBB (boi, bíblia e bala), que foi fundamental na votação do impeachment na Câmara.
A bancada também foi uma importante defensora do ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (MDB) - atualmente preso na Lava Jato. Já no governo Michel Temer (MDB), as três bancadas passaram a cobrar apoio do presidente para suas agendas no Congresso. A Bancada BBB tem em comum o apoio a pautas conservadoras no Congresso.
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