A bancada evangélica no Congresso é a terceira maior em números de parlamentares. Segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), são 75 deputados e três senadores. O Diap identifica como membros da bancada deputados que ocupam cargos nas estruturas das instituições religiosas - como bispos, pastores, missionários e sacerdotes -, cantores de música gospel, e parlamentares que professam sua fé segundo a doutrina evangélica.
Os dados oficiais da Câmara sugerem um número maior de parlamentares nessa bancada. A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional conta com a participação de 180 deputados federais e três senadores em exercício.
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E os evangélicos não são os únicos que se agrupam em torno de religião em Brasília. A Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana tem 200 deputados federais e 5 senadores. A Câmara tem registrada, ainda a Frente Parlamentar Para a Liberdade Religiosa do Congresso, que conta com 191 deputados e 12 senadores.
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A bancada evangélica ganhou ainda mais força depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Os evangélicos formam, junto com a bancada ruralista e com a bancada da segurança pública, a Bancada BBB (boi, bíblia e bala), que foi fundamental na votação do impeachment na Câmara.
A bancada também foi uma importante defensora do ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (MDB) - atualmente preso na Lava Jato. Já no governo Michel Temer (MDB), as três bancadas passaram a cobrar apoio do presidente para suas agendas no Congresso. A Bancada BBB tem em comum o apoio a pautas conservadoras no Congresso.
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