O presidente nacional do Patriota (futuro nome do Partido Ecológico Nacional), Adilson Barroso, teve uma discussão áspera na quarta-feira (20) com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que levou o presidenciável a desistir de se filiar à legenda para disputar as eleições de 2018. Imediatamente após o bate-boca, Barroso começou a destituir os indicados de Bolsonaro para as direções locais da legenda.
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Barroso disse à Gazeta do Povo que o centro da discórdia foi o pedido de Bolsonaro para presidir a legenda. O dirigente afirmou que ofereceu o cargo logo no início da aproximação entre eles, mas que o deputado não aceitou.
“Atendi ele em tudo. Pediu cinco diretórios estaduais e dei 22. Mas a presidência, não. Senão ele controla todo o partido. E nós lutamos muito para criá-lo” ,disse Barroso.
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Em conversas reservadas com dirigentes do Patriota, Barroso afirmou que Bolsonaro pediu controle do fundo partidârio. A legenda recebe cerca de R$ 500 mil mensais dessa verba.
A interlocutores, Barroso disse que “só se fosse débil mental” atenderia todos os pedidos de Bolsonaro.
Ele disse ainda que, neste momento, aceita ceder o Patriota apenas para Bolsonaro disputar a Presidência da República, sem ingerência no partido.
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