O deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) assinou uma ficha de filiação ao Patriota, legenda pela qual irá disputar a sucessão de Michel Temer. O ato, de caráter simbólico, ocorreu na manhã desta quinta-feira (23), no gabinete do parlamentar, no anexo 3 da Câmara, em Brasília. O gesto tem um sentido de compromisso de Bolsonaro com o partido, e foi um pedido do presidente nacional do Partido Ecológico Nacional (PEN), Adilson Barroso. O atual PEN vai se chamar Patriota.
A filiação oficial de Bolsonaro deverá ocorrer somente em março de 2018, quando se abre a janela para políticos mudarem de partido sem sofrerem sanções das direções da antiga legenda. Bolsonaro será o presidente nacional do Patriota, a partir de março, e irá indicar o presidente interino até lá. A ida de Bolsonaro para o Patriota foi revelada pela Gazeta do Povo, em agosto desse ano.
Como o deputado já vinha negociando filiações ao partido, fazendo exigência e escolhendo até nomes para as direções estaduais do Patriota, Barroso pediu a ele esse gesto de compromisso com o Patriota. Ele concordou.
Entre os parlamentares que seguem Bolsonaro para o Patriota está o deputado Delegado Francischini (SD-PR), que irá presidir o partido no estado. Em Brasília, o suplente de deputado Paulo Fernando Melo, hoje no PSDB, comandará o partido no Distrito Federal.
Outros dois delegados vão assumir as presidências regionais do partido. Delegado Valdir (PR-GO) vai comandar o Patriota em Goiás e o Delegado Éder Mauro (PSD-PA) será o presidente no Pará. O filho de Bolsonaro, o também deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) será o presidente da seção paulista do partido.
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