Ao registrar sua candidatura a presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (14), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) declarou um patrimônio de R$ 2,287 milhões. Desse total, R$ 1,383 milhão é referente ao valor de cinco casas que o deputado fluminense colocou em sua declaração de bens. O restante do valor é composto por veículos e aplicações financeiras.
Na última eleição que disputou, em 2014, Bolsonaro havia declarado um patrimônio de R$ 2 milhões. Em 2002, o parlamentar informou um patrimônio de R$ 419 mil à Justiça Eleitoral.
Já o general Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, declarou possuir R$ 414,5 mil em bens. Desse total, metade (R$ 204 mil) é referente a um apartamento. O militar tem ainda R$ 147,4 mil em aplicações de renda fixa, além de R$ 2 mil em poupança e R$ 61 mil em veículos.
A coligação Bolsonaro/Mourão se chama “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Também nesta terça, Bolsonaro divulgou seu programa de governo. O material, publicado no site do candidato, foi batizado de “Caminho da Prosperidade”, tem 81 páginas e é dividido em três segmentos.
Outros patrimônios
O candidato do partido Novo à Presidência da República, João Amôedo, é o postulante ao Planalto mais rico dos sete que já tiveram pedido de registro de candidatura formalizados no TSE nas eleições 2018. Ele declarou à Justiça Eleitoral possuir R$ 425 milhões em bens.
No total, 13 chapas que concorrem à sucessão do presidente Michel Temer devem solicitar o registro até quarta-feira (15), prazo final. Os outros cinco candidatos que já informaram seu patrimônio ao TSE, somados, possuem R$ 3,1 milhões. Geraldo Alckmin, do PSDB, afirmou possuir um patrimônio de R$ 1,379 milhão. Ciro Gomes, do PDT, informou ter R$ 1,6 milhão em bens. A candidata do PSTU, Vera Lúcia, listou a posse de um terreno estimado em R$ 20 mil.
Guilherme Boulos, do PSOL, informou possuir um veículo avaliado em R$ 15,4 mil. O candidato do Patriota, deputado Cabo Daciolo, não declarou bens.
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