| Foto: Fábio Motta/Estadão

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) segue internado em estado grave na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein e terá que passar por uma nova cirurgia de grande porte posteriormente para reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia. As informações são de novo boletim divulgado pelo hospital na manhã desta segunda-feira (10).

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Segundo o boletim médico, Bolsonaro permanece em terapia intensiva. Ele também continua se alimentando por sonda. Não há sinais de infecção e a fisioterapia continua. Posteriormente, em uma data não informada, o candidato terá de passar por uma nova cirurgia de grande porte. 

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Em nota, a assessoria de imprensa do hospital informou que o alerta de estado grave não significa piora do quadro. Segundo explicações da equipe médica, trata-se de um estado ainda grave diante do ferimento, mas que não representa regressão no progresso do deputado, que permanece internado na UTI.

Bolsonaro foi esfaqueado na última quinta-feira (6), durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG). Na sexta-feira (7), após ser atendido na Santa Casa da cidade, foi transferido para a UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Leia a íntegra do boletim divulgado nesta segunda (10):

“São Paulo, 10 de setembro de 2018.

Passados quatro dias após o ferimento abdominal por arma branca, o estado do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, internado no Hospital Israelita Albert Einstein, ainda é grave e permanece em terapia intensiva.

O paciente tem uma colostomia, que foi feita em função de lesões graves do intestino grosso e delgado. 

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Será necessária nova cirurgia de grande porte posteriormente, a fim de reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia.

O paciente permanece ainda com sonda gástrica aberta e em íleo paralítico (paralisia intestinal), que ocorre habitualmente depois de grandes cirurgias e traumas abdominais.

Ontem, havia uma movimentação intestinal ainda incipiente e que persiste do mesmo modo hoje.

Permanece sem sinais de infecção, recebendo o suporte clínico, cuidado de fisioterapia respiratória e motora, e alimentação exclusivamente parenteral (endovenosa).

Médicos Responsáveis:Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião

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Dr. Leandro Echenique, clínico e cardiologista.

Diretor Superintendente:Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.”

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]