Em seu segundo giro internacional, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) falará a executivos na Keidanren, a federação da Indústria do Japão, a terceira maior economia do mundo. Segundo o deputado Luiz Nishimori (PR-PR), que o acompanhará na comitiva ao lado de Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do presidenciável, a viagem será paga pelo governo japonês. “Keidanren é o maior órgão da economia do Japão”, disse Nishimori, presidente do grupo parlamentar Brasil-Japão, do qual Bolsonaro faz parte.
Com embarque marcado para quinta-feira (22), a comitiva passará três dias no país, antes de seguir para a Coreia do Sul. No Japão, Bolsonaro ficará sobretudo em Tóquio. Mas passará por Oizumi e Hamamatsu, cidades com a maior concentração de nibrasileiros do país – Nishimori calcula que a comunidade seja formada por cerca de 180 mil pessoas.
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Na frente política, a comitiva se encontrará com o vice-primeiro ministro e ministro da Fazenda, Taro Aso, e o deputado Takeo Kawamura. E se debruçará sobre a pauta educacional e de tecnologia, pela qual Bolsonaro disse se interessar. Ele visitará o Ministério da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, a NEC Corporation, empresa de tecnologia da informação, e o aeroporto de Haneda, em Tóquio.
Segundo Nishimori, o embaixador do Brasil no Japão, André Corrêa do Lago, convidou a comitiva para uma recepção, que foi incluída na agenda.
Desde que intensificou sua campanha à Presidência da República, Bolsonaro adotou um discurso liberal, abandonando posições que defendeu nos últimos 20 anos favoráveis à intervenção estatal na economia.
Por conta dessa guinada, inclusive, ele descartou visitar a China em seu périplo asiático. Bolsonaro faz críticas ao espaço que o governo brasileiro dá a investidores chineses no país, especialmente em setores estratégicos.
Em outubro de 2017, Bolsonaro foi aos Estados Unidos, onde se encontrou com investidores, analistas e a comunidade brasileira.