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Renan Calheiros, que se reelegeu ao Senado, ao lado de Renan Filho, que venceu a disputa para um segundo mandato como governador de Alagoas. | Divulgação/Flickr
Renan Calheiros, que se reelegeu ao Senado, ao lado de Renan Filho, que venceu a disputa para um segundo mandato como governador de Alagoas.| Foto: Divulgação/Flickr

Enquanto a Câmara dos Deputados teve a maior renovação em 16 anos na eleição deste domingo (7), com 47,3% de renovação, os governos dos estados ainda continuam nas mãos de velhos caciques da política. Apenas quatro governadores que disputavam a reeleição perderam a disputa já no primeiro turno, no Mato Grosso, Minas Gerais, Roraima e Paraná. Dos 13 estados com definição no primeiro turno, todos elegeram figuras políticas conhecidas. Dos 14 estados onde haverá segundo turno, metade têm governadores tentando a reeleição.

Entre os eleitos já neste domingo não há nenhum novato. Sete governadores foram reeleitos, em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Tocantins. Entre os demais eleitos, há dois senadores, um ex-governador, um ex-prefeito, um ex-secretário de governo e um deputado estadual.

Em outros 14 estados, a definição ficou para o segundo turno. Se todos os novatos que disputam uma vaga no Executivo estadual forem eleitos, 30% dos governadores do país serão rostos novos na política. São oito novatos disputando segundo turno em todo o país, no Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

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A maior parte dos candidatos que passaram para o segundo turno nos estados, porém, é formada por políticos tradicionais. São quatro ex-prefeitos, três senadores, dois deputados estaduais, um ex-ministro, um ex-governador, um deputado federal e um ex-senador que teve o mandato cassado.

Quem são os novatos

No Amazonas, o jornalista Wilson Lima (PSC) conseguiu uma vaga no segundo turno contra o atual governador Amazonino Mendes (PDT).

No Distrito Federal, Ibaneis (MDB), que é advogado, vai disputar o Executivo com Rodrigo Rollemberg (PSB), governador em exercício.

No Mato Grosso do Sul a disputa será entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que tenta reeleição, e o ex-magistrado Juiz Odilon (PDT).

Em Minas Gerais, o empresário Romeu Zema (Novo) surpreendeu e tirou do segundo turno o atual governador do estado, Fernando Pimentel (PT). Zema vai disputar a vaga com o senador Antônio Anastasia (PSDB), que também é ex-governador do estado.

No Rio de Janeiro, outra surpresa. Wilson Witzel (PSC), ex-juiz federal, chegou ao segundo turno depois de ultrapassar o senador Romário Faria (Podemos) na disputa. Witzel vai disputar o governo com o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM).

Em Rondônia, o coronel da Polícia Militar Coronel Marcos Rocha (PSL) é quem vai disputar o segundo turno com Expedito Junior (PSDB), que é ex-senador e chegou a ter o mandato cassado por compra de votos.

Em Roraima, a atual governadora, Suely Campos (PP) ficou de fora do segundo turno, que será disputado por Anchieta (PSDB), ex-governador, e Antonio Denarium (PSL), empresário.

Em Santa Catarina, o segundo turno será entre Comandante Moisés (PSL) e Gelson Merísio (PSD) , deputado estadual.

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