O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) voltou a atacar o presidente Michel Temer (MDB) nesta quinta-feira (10), após sinalizações de que o emedebista pode abrir mão de sua candidatura. “Eu gostaria que ele fosse candidato para ver o tamanho da repulsa que o povo brasileiro tem a um golpista salafrário que, na prática, é o que ele é”, disse a jornalistas após debate com presidenciáveis promovido pela Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), em Gramado (RS).
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Sobre o tema, Ciro afirmou ainda que é preciso mostrar repulsa para que “nunca mais ninguém faça o que ele fez”. “Essa coisa miúda, mesquinha, anti-povo, anti-pobre, anti-nacional com que ele, usurpando o poder que não lhe pertencia, passou a praticar no país.”
Questionado pela reportagem se o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), seria um bom aliado, Ciro disse que o assunto não está em cogitação, na medida em que Maia é candidato.
Sobre a notícia de que o DEM, o PP e o PR têm cogitado um acordo com o pedetista nos bastidores, Ciro afirmou que isso é “fofoca de jornal”. “Não acredito muito, não.” Perguntado se, ainda assim, aceitaria o apoio destes partidos, esquivou-se: “Essa é uma pergunta hábil, mas não vou cair nela hoje.”
Ciro falou, ainda, sobre a possibilidade de encabeçar uma chapa com Benjamin Steinbruch, presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Ele disse que são amigos há muitos anos, mas voltou a repetir que a notícia, por enquanto, é apenas “fofoca de jornal”. “Daqui até junho não haverá nenhuma escolha de vice, porque é a fase da solidão programática, de fazer diretamente com o povo o conserto da sua plataforma de partida.”
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