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Ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles deve ser oficializado nesta quinta-feira (2) como candidato à Presidência da República na convenção nacional do MDB | Flávia Pierry/Gazeta do Povo
Ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles deve ser oficializado nesta quinta-feira (2) como candidato à Presidência da República na convenção nacional do MDB| Foto: Flávia Pierry/Gazeta do Povo

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles foi oficializado nesta quinta-feira (2) como candidato à Presidência da República na convenção nacional do MDB, embora seu nome não seja unanimidade na legenda. A convenção do partido começou nesta manhã e houve uma votação para validar a escolha. Dos 419 delegados que compareceram ao evento, 85% votaram pela oficialização da candidatura do ex-presidente do Banco Central (BC).

A convenção nacional da sigla foi realizada em Brasília com uma plateia majoritariamente formada por integrantes do partido, já que Meirelles não conseguiu aglutinar nenhum apoio de outras legendas ao seu nome. Assim, ele deverá disputar o pleito eleitoral com uma chapa puro-sangue. A senadora Marta Suplicy (SP) é um dos nomes cotados para ser vice na chapa.

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Veja como foi a convenção do MBD:

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Fim da transmissão

Encerramos aqui a cobertura em tempo real da convenção do MDB que oficializou o nome de Henrique Meirelles como candidato a presidente.
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2ª parte da convenção

Veja como foi a segunda parte da convenção do MDB, com discurso de Henrique Meirelles já como candidato à Presidência.
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1ª parte da convenção

Confira como foi a primeira parte da convenção do MDB:

Marta Suplicy possível vice

A senadora Marta Suplicy (MDB-SP) está entre os nomes analisados para ser candidata à vice-presidente de Meirelles. "Ela foi sondada. Ainda não tem resposta. Estamos buscando", afirmou um dos caciques do partido à Gazeta do Povo. O MDB compôs uma comissão para escolher o nome do vice, que deve ser anunciado no dia 6 de agosto.
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Chuva de papel picado

Na convenção, teve até "chuva" de papel picado para oficializar a candidatura do Meirelles

Meirelles dança e ganha chuva prateada

Meirelles encerrou sua fala com uma referência à Copa do Mundo de 1954. "Existia insegurança. O país estava confiante, mas preocupado. O que foi decisivo naquele momento? Primeiro saber o que fazer. Segundo, serenidade, mas firmeza. É isso que convido a todos vocês para fazermos, vamos lá buscar o que parecia a todos impossível". Depois de um grito de vitória, balançou ao ritmo do jingle e foi envolvido por quem acompanhava o evento, pulando em torno dele, embaixo de uma chuva de papel prateado.

Meirelles: "Objetivo é resgatar confiança"

O ex-ministro deu início a seu discurso muito aplaudido e começou agradecendo apoios. Destacou que a "confiança" é o caminho. "Confiança é um sinônimo de fé, força, otimismo. A paz só é alcançada quando os homens confiam uns nos outros. Investimentos só acontecem quando investidores, consumidores confiam no país. Precisamos vencer as amarrar da desconfiança, alimentada por candidatos extremistas. Minha candidatura tem o objetivo principal de resgatar confiança no país"

Opositores pigmeus políticos

Temer afirmou que o país e a sociedade brasileira precisam de candidatos que não sejam "pigmeus políticos". Chamou Meirelles de "gigante". "Eu votaria no Meirelles mesmo que ele não tivesse um plano de governo", disse.

Ponte para o Futuro

O plano de governo do MDB no pré-impeachment, o Ponte para o Futuro, não era um documento oposicionista, diz Temer.

Oito anos

Temer inicia seu discurso e diz que, se em dois anos de seu governo conseguiu "fazer tanto", com Meirelles comandando a economia, o MDB poderá fazer mais em, quatro anos "ou talvez em oito anos".

Contra Meirelles, Sarney decide aparecer

O ex-presidente José Sarney, nome histórico do MDB, resolveu de última hora aparecer na convenção do partido. Depois de deixar o Senado, em 2014, ele decidiu dar um tempo de cargos eletivos para cuidar da esposa. Sempre foi, porém, um ícone a ser ouvido em decisões de maior relevância. Agora, com a candidatura de Meirelles, não foi diferente. Mas sua posição acabou deixada de lado. Ele era a favor de uma aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin desde o primeiro turno. Há uma movimentação nos bastidores para se aliar aos tucanos apenas no segundo turno.

Jucá diz que MDB não poderia se acovardar

Atual presidente do MDB, Romero Jucá (RR) defendeu, em discurso, a candidatura de Meirelles. O senador é, desde o início, um dos maiores apoiadores do ex-ministro. "Havia uma corrente que não gostaria de ter candidato. Eu sempre defendi que o maior partido do Brasil não poderia se acovardar e deixar um rumo incerto para o país trilhar".

Valdir Raupp agora prefere discrição

Ex-presidente do MDB, o senador Valdir Raupp (RO), tem deixado o protagonismo partidário desde que foi citado pela primeira vez em denúncias envolvendo a Lava Jato. Hoje, na convenção emedebista que confirmou Henrique Meirelles como candidato à Presidência da República, não foi diferente. Manteve-se na parte de trás do auditório onde ocorre o evento, sempre sozinho e se esquivando de conversas com a imprensa.

Valdir Raupp agora prefere discrição

Ex-presidente do MDB, o senador Valdir Raupp (RO), tem deixado o protagonismo partidário desde que foi citado pela primeira vez em denúncias envolvendo a Lava Jato. Hoje, na convenção emedebista que confirmou Henrique Meirelles como candidato à Presidência da República, não foi diferente. Manteve-se na parte de trás do auditório onde ocorre o evento, sempre sozinho e se esquivando de conversas com a imprensa.

Temer chega

O presidente Michel Temer chega ao evento e é formada a mesa principal do evento. Ao lado de Temer, o ex-presidente José Sarney, além de caciques do partido como Romero Jucá, Moreira Franco e Eliseu Padilha. A mulher de Meirelles, Eva, eatá ao lado do pré-candidato.

Resultado preto e branco

Segundo a direção do MDB, Meirelles recebeu 357 votos a favor da candidatura, 85%. Houve 56 votos contrários, e 6 brancos.

Temer sobre ao palco com Meirelles

O presidente Michel Temer acaba de subir ao palco ao lado de seu ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele fará um discurso logo mais. Meirelles foi confirmado candidato com 85% de apoio no partido, mas enfrentou muitas resistências internas quando decidiu disputar a Presidência. Temer foi um dos que fez campanha contra a candidatura dele. Teve várias conversas com integrantes do centrão, grupo formado pelo PP, DEM, PR, PRB e SD, que decidiu apoiar Geraldo Alckmin (PSDB).

Meirelles é confirmado candidato

MDB consagra Henrique Meirelles como candidato do partido com 85% dos votos. Foram 419 votantes. Em 2014, quando da confirmação de Michel Temer como vice de Dilma Rousseff, o apoio foi de 55% dos convencionais.

Lula no vídeo

Antes da divulgação do resultado da votação, o telão principal do evento de convenção do MDB exibe propagandas e vídeos sobre Meirelles. Entre eles, um discurso de campanha do então presidente Lula, elogiando Meirelles.
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Meirelles chega à convenção

Meirelles chegou à convenção nacional do MDB. Ele foi aclamado por aliados.

Expectativa de 70% de apoio a Meirelles

A direção emedebista trabalhou duro ao longo dos últimos meses pra tentar viabilizar a candidatura de Henrique Meirelles e acredita ter vencido as maiores rejeições. Dos cerca de 600 votos dos convencionais, calculam que terão mais de 450. A votação foi aberta às 8h15 e o resultado deve ser divulgado por volta das 12h.

Chapa só do MDB?

Marun disse que “se tiver que ser, vamos em frente”, ao ser questionado sobre uma possível chapa composta por um candidato a vice-presidente também emidebista. Mas disse que se tiver gente “de coragem” que queira contribuir com a candidatura de Henrique Meirelles, serão bem-vindos.

“Dissidência nefasta”, diz Marun

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Manun, definiu como “nefasta” a dissidência imposta dentro do partido por senadores como Renan Calheiros e Roberto Requião. “Tem quadros do MDB que não queremos em cima do palanque”, disse.

Cédula só com Meirelles

Os integrantes da Executiva Nacional do partido chegam ao evento e se dirigem às urnas de votação. Na cédula, há apenas duas opções: Henrique Meirelles, ou “sem candidato”.

Foco é ataque a Renan e Requião

Discursos e entrevistas de apoiadores de Meirelles miram os senadores Renan Calheiros (AL) e Roberto Requião (PR), que fizeram campanha contra a candidatura do ex-ministro da Fazenda. Questionado sobre de onde viriam os votos contrários, um dos maiores articuladores do movimento pró-Meirelles, o deputado Darcísio Perondi (RS) disse: "Dessa figura do atraso (apontando pro Requião) e do Renan, da venda".

Sem alianças, aposta é nos estados

Os palanques regionais são uma das apostas da campanha de Henrique Meirelles para fazer o ex-ministro crescer nas intenções de voto. Até o momento, ele não passou de 2% nas pesquisas de opinião. Segundo a direção emedebista, o MDB terá palanque em pelo menos 14 estados.

Ulysses Meirelles

Na entrada do espaço de eventos da convenção, uma placa mostra a foto da sombra de Ulysses Guimarães, com uma imagem de Henrique Meirelles seguindo os passos do constituinte. A sombra de Ulysses Guimarães estampa a marca da fundação do MBD. Mesmo assim, algumas pessoas questionavam de quem seria a sombra e houve quem brincou que parecia, na verdade, o senador tucano José Serra.
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"Chama o Meirelles"

Equipe de Henrique Meirelles lançou um jingle de campanha ao ritmo de forró.

Renan chama candidatura de Meirelles de mico

O senador Renan Calheiros (AL) é um dos expoentes emedebistas contrários à candidatura de Henrique Meirelles. Ele defende que o MDB apoie Lula. "Beira o ridículo. O MDB, maior partido do país, precisa ter alguém que agregue nos Estados para não sobrecarregar as eleições estaduais. Ele [Meirelles] será ótimo na ótica do sistema financeiro, não na ótica do mercado. Chamar o Meireles pra quem? Meio porcento de intenção de voto... É um mico".

MDB ainda não definiu vice

Segundo o presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), o nome que vai compor com Henrique Meirelles só será definido na próxima semana. Na convenção, além de referendar o candidato emedebista, os convencionais votarão para que o diretório nacional possa seguir com as negociações afim de selar alianças e definir o vice da chapa.

Moreira Franco: “militante já entra Major”

O ministro de Minas e Energia, Wellington Moreira Franco, amenizou a divisão no seu partido, o MDB. Ao ser questionado sobre o racha no partido, com os senadores Renan Calheiros e Roberto Requião (que se opõem à candidatura de Henrique Meirelles), Moreira disse que o MDB sempre permitiu o debate e a dissidência e que “no MDB, o militante já entra Major”, podendo defender sua opinião. Aos jornalistas, logo após votar, Moreira Franco afirmou que o Brasil não pode deixar a recessão, o desemprego e a inflação “voltarem”, ou voltarão piores. Ele defendeu os feitos do presidente Michel Temer que teriam, na visão do ministro, tirado o país do quadro recessivo.
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Siga ao vivo a convenção do MDB

Bom dia, leitores. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles deve ser oficializado nesta quinta-feira (2) como candidato à Presidência da República. Acompanhe as notícias sobre a convenção nacional do MDB em tempo real.
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