Debate Record com candidatos a presidente: veja em Tempo Real

O debate acaba de ser encerrado. Daqui a pouco, jornalistas da Gazeta do Povo comentam o debate. Acompanhe!

O debate na Record acabou, mas na Gazeta do Povo a conversa continua. Nossa equipe está "debatendo o debate". Saiba quem ganhou e quem saiu perdendo no penúltimo encontro na TV entre os presidenciáveis das Eleições 2018. Acesse agora a página inicial da Gazeta do Povo: www.gazetadopovo.com.br

"Quero brigar por emprego, renda e dignidade", diz Meirelles em suas considerações finais.

Enfim, Daciolo citou sua vice, a pastora Suelene Balduíno e Meirelles também, o gaúcho Germano Rigotto

"Eu acredito em sinais! Sete dias", diz Daciolo em suas considerações finais. Ele, claro, agradece a Deus. "Satanás, pega tudo que é seu e saia da Nação Brasileira", disse.

Marina Silva encerra também apostando em uma proposta de pacificar o país. "Uma casa dividida não tem como subsistir", diz.

Boulos: "A gente vai estar juntos para derrotar o atraso", diz em suas considerações finais. Ele ressalta que o primeiro turno é para se votar em quem acredita - tenta afastar ideia do voto útil. "Ele não. Vote Boulos", encerra.

Ciro encerra falando aos indecisos e aos que votam no Bolsonaro porque não querem o PT e vice-versa. Ele aposta em se colocar como terceira via na disputa. Ele lembra que vence Haddad e Bolsonaro no segundo turno.

Alvaro Dias encerra falando em refundação da República para iniciar um novo tempo, com ética na política. Ele também fala sobre combate à corrupção.

Haddad também encerra falando sobre as manifestações contra Bolsonaro realizadas no sábado (29).

Haddad faz suas considerações finais falando em emprego e educação. E, claro, lembra dos governos Lula.

Geraldo Alckmin aposta em se contrapor ao radicalismo em suas considerações finais. "Eles, não", disse. Ele aposta que "as grandes viradas acontecem no final" da disputa. A eleição é no domingo que vem!

O embate entre Ciro e Daciolo encerra com chave de ouro o bloco de confrontos. O Cabo aprendeu a tirar o máximo de cada segundo à frente de audiência evangélica da Record: propôs a sério um governo à la Neemias. Ciro continua esperto: ao contrário de outros momentos e de outros colegas, não menosprezou o adversário e conseguiu vantagem no bate-bola.

Daciolo diz que arrecadou R$ 7 mil e gastou R$ 700 reais na campanha. Lembrou que subiu ao monte fazer orações e veio ao debate para dizer "umas verdades" para o povo. Segundo ele, dá pra fazer campanha sem recurso, sim!

Daciolo promete investir 10% do PIB para a segurança pública. Terminou perguntando sobre Fundo Eleitoral (???) para Ciro e arrancando risos da plateia.

Cortaram o microfone do cara e continuou gritando sobre guerra eminente. Rapaz... E na pergunta pra Ciro, disparou: "Amigo, fale para mim sobre Fundo Eleitoral".

Cabo Daciolo profetizou que para o próximo debate trará óleo de peroba para alguns concorrentes. Me fez lembrar outro folclórico candidato a cargos legislativos: Osmar Oliveira Lins, o Peroba, que usava o bordão “Peroba, neles!”. Em 2014 se despediu das tentativas com pouco mais de 600 votos...

Marina Silva, Geraldo Alckmin e – pasmem – Henrique Meirelles também se saíram muito bem ao fazer oposição à radicalização e aos extremos na eleição. Henrique Meirelles, inclusive, merece uma menção a parte: parece ter tomado uma injeção de ânimo no debate – finalmente.

Não sabe nem amar o próximo e quer ser candidato à presidência? - pergunta Daciolo. “Da próxima vez, vou trazer um óleo de peroba aqui”, promete. Vai ter de vir de caminhonete.

Não é por nada, mas os Trending Topics no Twitter mostram um pouco sobre quem está liderando o debate. ATÉ O MEIRELLES ESTÁ LÁ, GENTE!

Alckmin tirou da cartola a proposta de dar aumento real - acima da inflação - ao salário mínimo. E mantê-lo vinculado ao piso das aposentadorias. É música para os ouvidos do povo. O tucano também diz que não vai aumentar os impostos. E que vai zerar o déficit primário das contas públicas em dois anos. Os "melhores economistas" que ele diz ter chamado terão muito trabalho para fechar essa conta. Cada R$ 1 a mais no salário mínimo significa R$ 300 milhões a mais em gastos públicos, segundo cálculos do governo.

Para mostrar similaridades entre Bolsonaro e PT, Alckmin diz que ambos votaram no Lula. Verdade. Foi no segundo turno de 2002 que o "mito" votou no "sapo barbudo". E no primeiro turno daquela eleição, Bolsonaro votou em Ciro.

Boulos gosta de falar em 50 tons de Temer e coisas assim. Bate no atual presidente. Haddad faz o mesmo. Mas... quem se importa? É claro que Temer é o presidente mais impopular da história, mas hoje em dia o povo mal lembra que ele existe.

O tema voltou na conversa entre Meirelles e Boulos. Veja em que pé anda o assunto na Câmara

A cada intervalo um candidato estampa um "outdoor" com o número de seu partido no peito. Começou com Ciro, passou por Alvaro, depois Marina e agora Meirelles.

Quase no fim do debate, algum assessor de Meirelles lembrou de colar um adesivo em sua lapela. No quesito timing, muito se parece com o desempenho nas pesquisas. Em tempo, Boulos também apareceu com um adesivo colado na camisa. Somente Haddad optou por usar o símbolo de seu partido, a estrela vermelha. Daciolo... bem... esse só cola em Jesus.

Boulos resgata a popular frase que ele mesmo disse no Debate da Band. Bate nas reformas aprovadas, na reforma do ensino médio, no pré-sal. Tudo aprovado facilmente por seus apoiadores, na opinião do candidato do Psol.

Ciro Gomes deu de chicote no Haddad. Falou para "não colocar palavras na minha boca". Bateu na questão da Constituição, que PT e General Mourão querem reformar.

Ciro cobrou uma explicação de Haddad, professor de Direito, a ideia de derrubar a Constituição sem ter poder - projeto dele e ideia do general Mourão, vice de Bolsonaro. Haddad tentou explicar, mas não conseguiu negar o que está no programa de governo que ele mesmo apresentou ao povo.

Aproveitando o intervalo... Olha o que o Burger King fez para participar do debate eleitoral...

Ciro pergunta sobre a Constituinte que consta como parte do plano de governo de Haddad. No entanto, aponta que isso não é possível, até porque a Constituinte serve para “frear a prepotência de mandatários”.

Ciro Gomes (PDT) pede para Fernando Haddad (PT) explicar a proposta de uma nova Constituinte. Até que enfim essa pergunta foi feita!

Falta exatamente uma semana para a eleição e este é o penúltimo debate entre os presidenciáveis antes do primeiro turno. Isso explica a subida no tom dos candidatos. Todos que tiveram oportunidade partiram para o ataque a Bolsonaro, que não compareceu por orientações médicas. Geraldo Alckmin foi chamado de malvado por Ciro, pela postura mais agressiva contra os adversários mais competitivos. Haddad também foi alvo de críticas de todos os lados - até do PSOL.

Alvaro perguntou sobre crise na Petrobras. Boulos respondeu dizendo que hoje as pessoas podem comprar comida pelo celular e avaliar; pedir táxi pelo celular e avaliar. E então defendeu a "democracia 5.0", com mais acesso à internet para a população e mais transparência no governo. Depois, disse que, se houve corrupção na Petrobras, nem por isso se deve "entregar" a empresa.

Boulos diz ser contra o financiamento público. Você lembra quanto cada candidato recebeu - em todas as frentes? Veja dados de setembro.

Alvaro Dias comenta matéria da IstoÉ que diz que Lula comanda a campanha da prisão. Será verdade esse biLete?

Ao escolher o embate com o Cabo Daciolo, embora não tenha citado a Bíblia, Marina Silva baseou seu raciocínio nos conceitos bíblicos de autoridade e serviço público. Daciolo, que a poupou em todos os confrontos, embarcou - e ainda falou da guerra que travamos contra principados e potestades. Se miram no público evangélico da Record, acertaram no alvo.

Deputado federal há pouco menos de quatro anos, Daciolo diz que entrou na política "de forma sobrenatural": "Deus me colocou ali dentro". Bem diferente de Michel Temer, que tempos atrás disse que não sabia como Deus o colocou na presidência.

Nunca fui participante de fã-clubes, mas Daciolo é inacreditável. Mais um dos folclóricos, e que já deixa Eymael, Fidelix e tantos outros no chinelo.

Marina é usada por candidatos para falar mal de Bolsonaro. Depois de Ciro, Meirelles também fez perguntas a ele sobre polêmicas de Bolsonaro, como defesa da CPMF e fim do 13º

Alckmin disse que Ciro propõe aumentar imposto. Ciro rebateu dizendo que não está em seu programa a CPMF insinuada pelo tucano. E o que há no programa de Ciro? Criar um IVA para unificar vários impostos; reduzir impostos sobre consumo (PIS/Cofins e ICMS - este é dos estados e o presidente não tem ingerência sobre ele); isentar de impostos a compra de máquinas e equipamentos. Em compensação, o candidato do PDT propõe cortar 15% das desonerações; recriar imposto sobre lucros e dividendos; e elevar alíquotas do imposto sobre heranças e doações (ITCD). O programa oficial de Alckmin, curtíssimo, fala apenas no IVA. E promete eliminar o déficit primário das contas públicas em dois anos. Isso tudo sem elevar impostos. Um milagre. Difícil achar economista sério que ache isso possível sem um ajuste fiscal brutal (e Alckmin não propõe tal ajuste, ao menos não no curto prazo).

Na volta do primeiro intervalo, Marina Silva e Geraldo Alckmin também voltaram com seus números de candidato colados na roupa, a exemplo de Ciro e Álvaro Dias.

No penúltimo debate televisivo que os assessores dos candidatos perceberam que a coisa é no VÍDEO. Ciro arrumou um adesivo com o número bem grande. Alvaro Dias botou outro que lembram os números usados em concursos de miss. Na volta do intervalo, colaram um no Alckmin. O time da Marina também aproveitou e fez um gigante, parecido com cartolina reciclável, bem a seu estilo sustentabilidade. Ser cafona não tem regra, nem entre presidenciáveis.

A frase de Alckmin: "A primeira medida que vou tomar será derrubar a necessidade de o presidente dar autorização para um banco estrangeiro entrar no Brasil"

Alckmin disse agorinha que vai facilitar a entrada de bancos entrangeiros. Mas será que eles querem mesmo? O HSBC caiu fora por que não atingiu meta por aqui - Bradesco comprou. O Citi também - foi incorporado pelo Itaú. O fato é que quando esses bancos vêm para cá eles se assustam não só com os obstáculos, mas com o 'jeitinho'. Querem implementar o jeito deles de fazer negócio - e não costuma dar certo. O motivo é óbvio: além da concentração em poucas mãos, aqui tudo funciona diferente. E eles desistem.

Tava faltando, mas apareceu: a expressão "emprego na veia" de Alckmin. Tarda, mas não falha.

Momento mais feliz do debate: a produção da RecordTV, além dos acepipes tradicionais, inovou e serve risoto aos jornalistas. Tratamento VIP é outra coisa.

Perguntado por Haddad, ele disse que quer ter uma grande proposta "tipo a do SPC". Relembre a tal proposta

Haddad, enfileirando seus projetos no Ministério da Educação, perguntou a Ciro sobre o tema. Ciro começou observando que não aceitou apoio de Eunício no Ceará "porque ele é corrupto". E disse que o Fies, de Haddad, apresentou um rombo gigantesco e hoje "a garotada está inadimplente".

O PT fez acordo com Eunício Oliveira no Ceará e Haddad tentou incluir Ciro no barco. “Não aceitei porque ele é corrupto”, disse o presidenciável, engatando um discurso passive-agressive que fez o adversário gaguejar.

Ao enquadrar Haddad dizendo que a desilusão com alianças espúrias e a velha política gera ilusões autoritárias, Guilherme Boulos teve seu melhor momento em toda a campanha. Pela primeira vez saiu do Centro Acadêmico para o confronto de iguais.

Mas admitiu: “O PT decidiu sim apoiar o Renan Filho Alagoas. No meu caso, tenho coligação com o PCdoB e o Pros. ”

Boulos começa conversa com Haddad amistoso, relembrando união deles contra o "golpe". Em seguida, a chapuletada: "É inexplicável ver você de mãos dadas com Eunício Oliveira [MDB, presidente do Senado] e Renan Calheiros [MDB]. Acha que esse é o único jeito para governar o Brasil?" Na resposta, Haddad enrola: "A democracia exige tolerância e diálogo".

Para justificar a amizade com Renan e Eunicio, Haddad contou uma história grande demais. Convivendo com os homens, aprendi a desconfiar de toda história muito comprida.

Em um minuto e meio Daciolo conseguiu arrebentar com tudo e todos. É uma locomotiva sem freios.

"Vagabundo é juiz e deputado que recebe auxílio-moradia tendo casa", disse Boulos, rebatendo críticas ao movimento sem-teto. "Vocês aqui sabem o que é morar num barraco? Respeitem essas pessoas", emendou.

Daciolo deu como exemplo de patriotismo a vitória espetacular do Brasil sobre os Estados Unidos, em 1987, na final do Pan-americano de Indianapolis, nos EUA. No debate passado, Haddad revelou que Ciro chamou uma chapa dos dois de "dream team", como é conhecida seleção norte-americana de basquete.

Cabo Daciolo disse que vai fazer tipo a final de Basquete dos Jogos Panamericanos de Indianápolis em 1987. O Brasil de Oscar venceu o Dream Team Norte Americano. Foi a primeira vez que os EUA perderam um jogo em casa.

Um ausente é o mais citado: Jair Bolsonaro. Nesse primeiro bloco, Marina, Ciro, Meirelles e Boulos falaram o nome do candidato do PSL, sempre criticando. Uma vez indireta: "EleNão", de Boulos. Lula foi lembrado três vezes.

Boulos não sabia como reagir às declarações de Daciolo, mas foi o único até agora a dar razão às teses dele...

Sobre o teto de gastos, criticado por Boulos, um lembrete do economista e colunista da Gazeta do Povo Pedro Nery: "Na realidade, o Teto é um limite de gastos global, que não congela absolutamente nenhuma despesa individual. Ele limita o agregado: pode-se gastar mais com A, desde que se corte em B. É a soma A+B que está limitada." Em outras palavras, o teto força a sociedade, por meio do Congresso, a escolher.

Boulos perguntou a ele sobre moradia. Daciolo não responde e só fala que "querem me tirar do próximo debate". Veja aqui sobre o que ele está dizendo

Alckmin defendeu o teto de gastos implantado por Temer. Disse a Boulos, crítico da emenda constitucional, que saúde e educação estão fora do teto. Boulos rebate. "Dizer que a saúde está fora do teto é mentira."

A PEC do Teto é aquela que 'congela' aumentos de recursos para Saúde e Educação. Alckmin disse que em São Paulo não teve disso. Boulos apelou para os pais e falou da situação do SUS.

Geraldo Alckmin saudou as mulheres que participaram dos protestos de sábado contra Jair Bolsonaro. Boulos começou sua primeira participação no debate com "primeiramente, ele não".

"Quero parabenizar às mulheres pelo show de democracia neste sábado. Começou a derrocada de Bolsonaro", BOULOS, Guilherme.

To passada e engomada, Brazyl!!! Depois que todo mundo bateu no Bolsonaro, justo o Alckmin, que gastou toda a sua propaganda combatendo o candidato do PSL interrompeu a pancadaria no ausente.

Alvaro Dias dispara contra Alckmin. Fala que o Centrão que apoia Alckmin é uma Arca de Noé desembarcando. Antes, Alvaro também tinha atacado Bolsonaro.

Geraldo Alckmin acha que o país tem partidos demais. "Não podemos ter 35 partidos políticos." Detalhe: na coligação dele, a maior de todas, há nove siglas.

Marina diz que o PT criou Bolsonaro e este é o maior cabo eleitoral do PT. São simbióticos numa Jihad que divide o Brasil em 2: quem embarca e quem não.

Álvaro Dias também veio com seu número gigante colado no terno. Só que não colocou o nome, como Ciro. Um desavisado, ao ligar na Record, pode achar que é Show de Calouros.

Marina soltou o verbo contra PT e Bolsonaro

Praticamente esquecido no debate anterior, no SBT, Bolsonaro foi hoje atacado por Ciro Gomes, Henrique Meirelles e Marina Silva. Os três jogaram a palavra um para o outro para criticar o discurso antidemocrático do capitão reformado, sua recusa em aceitar uma eventual derrota nas urnas e sua ausência no debate. Ciro lembrou que foi ao encontro no SBT com uma sonda na perna.

"Nós estamos diante de um momento muito difícil da história política no nosso país", diz Marina. Ela segue criticando Bolsonaro e suas propostas. "PT e Bolsonaro são cabos eleitorais um do outro e nós temos que combater esse radicalismo".

Marina diz que Bolsonaro amarelou e por isso diz que as urnas estão fraudadas. O burburinho foi às alturas nos bastidores da TV Record. Bolsonaro nunca reclamou das urnas nas 7 eleições que ganhou.

Onde estão as propostas dos candidatos? É só pancadaria. Se cercar com um alambrado em forma de octógono vira UFC.

Ciro Gomes diz que é preciso fazer um compromisso pela democracia. Ele diz que Bolsonaro, que teve alta ontem, se recusou a participar do debate na Record.

Se nos outros debates o capitão foi meio poupado, nesse o pessoal não está aliviando. Meirelles, Ciro, Marina... Jair Bolsonaro deve estar em casa pedindo direito de resposta.

Na resposta a Ciro, Marina diz que Jair Bolsonaro amarelou... suficiente para provocar o riso solto do ex-governador do Ceará.

Na esteira das manifestações contra o candidato Jair Bolsonaro ocorridas neste final de semana, os demais candidatos aproveitam a ausência do capitão da reserva para atacá-lo. Mairelles, Marina e Ciro já estão criticando Bolsonaro. Agora, Marina comenta a fala de Boslonaro, que disse não aceitar outro resultado nas urnas que não seja sua vitória.

"Eu no outro debate vim com a sonda pendurada na perna em respeito aos eleitores", diz Ciro sobre a ausência de Bolsonaro.

Ciro Gomes alfineta Jair Bolsonaro dizendo que, por já estar com alta médica, deveria ter vindo ao debate. Mencionou, inclusive, que foi ao último encontro, no SBT, com uma sonda na perna. Muito além da disputa, convenhamos, não dá nem para comparar os procedimentos que ambos passaram. Ainda assim, tome nota: foi o primeiro ataque ao candidato do PSL está noite.

"O ódio não cria empregos, a vingança só cria destruição", Meirelles está afiado contra as candidaturas extremistas.

Ciro Gomes deita e rola ao responder a pergunta de Meirelles. Aproveitou para bater tanto no Bolsonaro quanto no Haddad.

"Nenhum país democrático tem um Bolsonaro como presidente". "O que nós podemos fazer para promover mais confiança e um maior entendimento entre os brasileiros para não cair nesse radicalismo?", pergunta Meirelles para Ciro Gomes.

Ciro arrumou um adesivo para o terno com o número de sua candidatura maior que a ausência de Bolsonaro no debate. É o candidato-outdoor.

Haddad repete uma estratégia dos outros: tenta faturar com a própria pergunta. Questionou Meirelles sobre deficientes e idosos e, depois, falou sobre o que o governo do PT fez nessa área.

Meirelles diz o óbvio, que parece que todos os candidatos estão esquecendo na campanha: para fazer qualquer coisa, precisa ter dinheiro, precisa fazer o país crescer e precisa entender de economia.

Haddad bate na tecla da educação. Assim, o candidato liga seu nome ao ex-presidente Lula, já que Haddad foi ministro da Educação de Lula.

Meirelles quer implantar uma espécie de prontuário eletrônico com os dados e tratamentos feitos por deficientes brasileiros. Mas ué? O Cartão Sus já não é o instrumento para que qualquer cidadão tenha seu prontuário integrado eletronicamente? Só falta funcionar 100%.

Ao replicar fala de Haddad sobre obras de saneamento, Daciolo disse que o PT pegou dinheiro do BNDES, mais de R$ 400 bilhões, e colocou fora do país, citando Venezuela, Argentina, Peru. Haddad, na tréplica, disse que Daciolo não entende a geopolítica.

Por que Fernando Haddad foi perguntar sobre idoso justamente para Meirelles?

Cabo Daciolo não decepciona. Em menos de 10 minutos de debate já repetiu os principais bordões. Começou com o clássico "Glória a Deus", passando pelo famoso "Nação brasileira..." e o impagável "Tá repreendido em nome de Jesus".

"É um grande líder que se perdeu no caminho", diz cabo Daciolo sobre o ex-presidente Lula (PT), ao rebater a primeira resposta de Haddad.

Haddad escutou poucas e boas nesse momento. Daciolo falou, como todos, que o Brasil quebrou por culpa do PT

Ao responder a primeira pergunta do debate, feita por Cabo Daciolo, sobre saneamento, Haddad criticou o teto de gastos e prometeu "uma nova fórmula fiscal". E disse que Lula foi o maior presidente do país.

Quando Daciolo apareceu na tela, toda a sala de imprensa disse Glória a Deuxxx

Cabo Daciolo abre a rodada de perguntas. Antes que abrisse a boca, em coro, os jornalistas que estão no lounge reservado aos profissionais da imprensa bradaram: GLÓRIA. A. DEUS. Exatamente assim, com a pontuação clássica de Daciolo.

Na apresentação dos candidatos, Marina Silva tenta mostrar lado “paz e amor” fazendo o gesto do coração com as mãos. Artificial para o estilo Marina, quase derrubou o microfone.

Não é à toa que Alta Cúpula me apelidou de “A Protagonista”. Já protagonizei um momento constrangedor neste debate. Fui tirar sarro da cara de Eduardo Jorge porque ele fez mãozinha de Star Trek na propaganda da Marina. Ele pegou meu celular e diz que gosta: todos os repórteres viram que eu uso uma capinha do mestre Yoda, do Star Wars.

Marina foi a última a chegar e a última que veio com o vice. Está falando com a imprensa sobre polarização e sobre como o Brasil vota incendiado por pesquisas.

Alvaro Dias comentou que os debates têm um formato que apresentam mais o perfil do candidato do que as propostas. Faz sentido: ele tem mais batido em Haddad do que apresentado propostas nos debates. Veja a matéria de Evandro Eboli sobre o tema.

Entrevistada pela Record News, Marina Silva já 'chegou chegando'. Disse que o Brasil está entre a cruz e a espada. E falou que os eleitores do Brasil tem outra escolha.

Daciolo foi o único candidato que fez todos os jornalistas ligarem suas câmeras e equipamentos de gravação. Leu a Bíblia para os repórteres na entrada do debate depois de responder às perguntas feitas. Sempre em grande estilo.

Proprietário da TV Record e fundador da Igreja Universal, o bispo Edir Macedo afirmou no Facebook que apoia Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na campanha presidencial. Um seguidor perguntou: “Queremos saber bispo do seu posicionamento sobre a eleição pra presidente”. Ele respondeu: "Bolsonaro". O seguidor, diga-se de passagem, curtiu a resposta.

Henrique Meirelles estava todo feliz gesticulando numa entrevista coletiva longa quando Guilherme Boulos chegou. Você já sabe o que aconteceu. O candidato do PSOL ocupou o lugar de entrevistado do colega.

Álvaro Dias foi o primeiro a chegar e falou bastante com a imprensa. Já Ciro Gomes, passou correndo e disse que é tudo segredo.

A partir deste momento a Gazeta da Povo acompanha tudo sobre o penúltimo debate antes do primeiro turno. Que comecem os trabalhos!

"Da próxima vez vou trazer um óleo de peroba aqui", diz Daciolo sobre os adversários.