O ano de 2018 será marcado por eleições difíceis e imprevisíveis. Apesar de 2017 não ser ano eleitoral, os pré-candidatos à presidência da República já colocaram o bloco na rua e começaram a campanha. É o caso de Lula, por exemplo, que já fez caravanas pelo Norte e Nordeste, por Minas Gerais e pelo Sudeste do país. O petista tem usado um tom provocativo ao se referir à Lava Jato, o juiz Sergio Moro e os investigadores do Ministério Público.
O petista ainda pode ficar inelegível e não disputar o pleito. Ele será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) em janeiro de 2018 na Lava Jato e o resultado pode ser decisivo para as eleições de outubro.
O deputado federal Jair Bolsonaro não ficou para trás e também saiu em campanha em 2017. Além de passar por diversas cidades do país, ele fez uma viagem aos Estados Unidos.
Quem também apostou em um tour internacional foi a ex-senadora Marina Silva, da Rede. Ela esteve na Europa no segundo semestre do ano e anunciou que é pré-candidata à Presidência.
O prefeito de São Paulo, João Dória, também ensaiou uma campanha e saiu pelo Brasil durante o ano. O prefeito, inclusive, chegou a ser hostilizado durante uma passagem por Salvador. O tiro acabou saindo pela culatra e quem deve ser o candidato tucano nas eleições do ano que vem é o seu padrinho político, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Também já se posicionaram como candidatos o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, do PDT; o senador Alvaro Dias, do Podemos; o empresário João Amoêdo, do Novo; a deputada estadual Manuela D’Ávila, do PCdoB. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também é uma aposta para concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem, mas isso depende de uma melhora significativa na economia.
E teve também quem fez que ia, mas não foi. É o caso do apresentador de TV Luciano Huck. O comunicador chegou a flertar com alguns partidos, mas acabou anunciando que não vai concorrer à Presidência no ano que vem.
Por enquanto, as pesquisas eleitorais realizadas com os pré-candidatos mostram vantagem para o ex-presidente Lula, consolidado em primeiro lugar. Bolsonaro aparece em segundo lugar.
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