Ex-diretor de marketing do Banco do Brasil na época do mensalão, o petista Henrique Pizzolato participou neste sábado (29) do protesto contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) em Brasília.
Pizzolato foi condenado naquela ação penal a 12 anos e 7 meses de cadeia por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Foi acusado de aurorizar R$ 73 milhões do Visanet para as agências de publicidade de Marcos Valério, pivô daquele escândalo.
Depois de uma fuga de novela para a Itália em 2013, usando identidade falsa, de um irmão morto havia 30 anos, Pizzolato foi extraditado para o Brasil em 2015. Ficou preso no Complexo da Papuda, em Brasília. Em dezembro de 2017 o ministro Luis Roberto Barroso, do STF, concedeu a ele a liberdade condicional.
Pizzolato continua um petista empedernido. No ato contra Bolsonaro em Brasília, conversava à vontade com antigos amigos petistas. Estava com sua família. Do lado esquerdo, exibia um adesivo de campanha a favor da reeleição da deputada federal do PT Erika Kokay.
Ele conversou com a Gazeta do Povo sobre política e sua rotina. Está otimista em relação a uma vitória de Fernando Haddad (PT). Diz que Bolsonaro representa o atraso, um tempo de que o país não tem saudade. “Sim, estou otimista. Bolsonaro representa um passado que não pode voltar mais. De um período da ditadura”, disse Pizzolato.
Sobre a liberdade condicional, afirmou: “Tenho que estar em casa até 10 da noite. Tudo bem. Não tem mais nada para fazer na rua mesmo.”
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