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 | Ricardo Struckert/Instituto Lula
| Foto: Ricardo Struckert/Instituto Lula

O grupo é formado por , pelo menos, 24 advogados. São defensores do círculo familiar, um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), um ex-juiz eleitoral do Paraná. Além deles, entram no ‘time’ especialistas em direito criminal e eleitoral, além de um grupo de políticos bacharéis em direito com carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Esse é, em resumo, o ‘elenco’ de juristas que formam a banca de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. .

A banca constituída pode ser dividida em três grupos: os defensores técnicos, os conselheiros de companhia e os representantes políticos. Bacharéis em direito por formação, seis petistas foram nomeados defensores e representantes legais do ex-presidente, incluindo Fernando Haddad - ex-prefeito de São Paulo e vice na chapa de Lula - e a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

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Qualificados como advogados, passaram a ter o direito de visitar o cliente em qualquer dia da semana, sala especial em que está desde o dia 7 de abril, na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

É também por meio dos advogados que Lula passa, da cadeia, coordenadas ao PT e à campanha eleitoral petista. Nesta segunda, ele deve receber Haddad e que deve ser oficializado na sua chapa após a Justiça eleitoral declarar o ex-presidente inelegível e cassar seu registro.

Elenco desfalcado

Semana passada, a banca política sofreu duas baixas. A Justiça Federal anulou na quinta-feira, 30, procuração dada pelo petista à senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e ao tesoureiro do partido, Emídio de Souza. Agora, por determinação da Justiça, eles só vão poder visitar o ex-presidente às quintas-feiras por no máximo uma hora.

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A decisão coloca também em risco outras procurações dadas por Lula a petistas advogados. Fazem parte dessa banca, além do próprio Haddad, o deputado federal Wadih Damous e os ex-deputados Sigmaringa Seixas e Luiz Eduardo Greenhalgh.

Parte deles atuam nas ações de Curitiba do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, relacionados à Lava Jato, ou no processo da execução da pena. São os defensores técnicos. Encabeçam esse grupo, os criminalistas Cristiano Zanin Martins, genro do compadre de Lula, Roberto Teixeira, e José Roberto Batochio, decano da equipe. Desde janeiro, quem também faz parte dessa banca é o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-procurador-geral da República, Sepúlveda Pertence.

Apoio Eleitoral

Inelegível, Lula passou a dispor de outra banca técnica nos últimos meses. São os advogados eleitorais, encabeçados pelos advogados Luiz Fernando Casagrande Pereira, Maria Claudia Bucchianeri e Eugênio Aragão (ex-ministro da Justiça).

Os dois primeiros foram os responsáveis pela defesa do direito de Lula ser registrado como candidato no TSE. Aragão atua na área de propaganda da campanha. Ontem, a tese da banca foi derrubada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por 6 votos a 1.

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