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Funcionários do Datafolha foram alvo de ofensas e ameaças após a publicação da pesquisa em junho que mostrou Jair Bolsonaro (PSL) na liderança no primeiro turno em cenários sem Lula.

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Segundo o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, houve aparente ação orquestrada de eleitores que ligaram para o instituto. Todos se identificaram como partidários de Bolsonaro. “Foi a primeira vez que vi tantas ameaças com ligação direta”, afirmou. O Datafolha passou a gravar as ligações.

Nas simulações para o segundo turno, Bolsonaro aparece atrás de Lula e Marina Silva. Em vídeo, o deputado acusou o Datafolha de “passar vergonha” por causa da pesquisa. Ele citou pesquisa do DataPoder360 que, no segundo turno, o colocava “ganhando dos demais pré-candidatos”.

Segundo Paulino, a metodologia do Datafolha é diferente da do DataPoder360, que faz entrevistas por telefone.

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