• Carregando...
 | Nelson Almeida/AFP
| Foto: Nelson Almeida/AFP

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (28) que vai trabalhar para criar as condições de redigir uma nova Constituição, como previsto em seu plano de governo, caso seja eleito. 

Em vista a Goiânia, o presidenciável confirmou que, em um eventual governo Haddad, será convocada uma Assembleia Constituinte Exclusiva. No entanto, ele não detalhou a proposta, que, segundo disse, sofreu alterações no texto. 

“Isso já foi mediado. Quando o PCdoB passou a integrar a chapa, houve uma alteração no texto para criar as condições da convocação de uma assembleia exclusiva”.

NOSSA OPINIÃO: Pensar em uma nova Constituição não é uma posição absurda. Mas o momento não é este

O programa de governo da coligação, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), diz que o objetivo é construir “as condições de sustentação social para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, livre, democrática, soberana e unicameral, eleita para este fim nos moldes da reforma política que preconizamos”.

Haddad desconversou ao ser questionado sobre a possibilidade de fechar alianças com o MDB e de algum nome da sigla ocupar ministério, caso ele seja eleito. “Todos serão bem-vindos, desde que concordem com as ideias que estamos apresentando”, afirmou. “Antes de discutirmos nomes e partidos, temos que convocar o país para discutir os projetos”.

LEIA TAMBÉM: Constituinte, a ideia que aproxima campanha de Bolsonaro e o PT

O candidato também não quis se manifestar sobre o nome que será escolhido para ocupar o Ministério da Fazenda, em um eventual governo Haddad. “Não vou discutir isso agora”. A decisão deve ser divulgada só depois do início do segundo turno, para tentar diminuir a desconfiança do mercado.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]