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| Foto: Reprodução/YouTube

O primeiro jingle da campanha presidencial de 2018, mesmo fora de época, já está na praça. E na levada da moda de viola. A dupla caipira paranaense Thiago Viola e Carlos Lima é admiradora do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Eles compuseram e gravaram a música "Brasil ainda é Brasil", em homenagem ao presidenciável, que está disponível nas redes sociais da dupla. E também divulgada pelo pré-candidato. 

A letra da canção, de Rubens Simões, apresenta Bolsonaro como o "candidato do povão" e que irá "botar o país a limpo". A moda dura 3 minutos e 40 segundos e no vídeo aparece a dupla tocando a canção com suas violas. 

Bolsonaro é apresentado como um "deputado ficha limpa", como uma ilustre e bem preparada pessoa e de "conceito raro". Na letra, os políticos corruptos, supostos adversários do presidenciável, são chamados de "imundos", "vagabundos" e ladrões". O refrão anuncia que ele vai dar jeito na situação: "Bolsonaro está chegando/ para alegria do povo/ roubalheira vai ter fim/ a coisa que está ruim/ vai ficar boa de novo". 

Os autores asseguram que o deputado, se eleito, irá "tirar de circulação esse bando de ladrão". Há uma clara referência de que essa corrupção começou, no entendimento da dupla e do letrista, a partir das gestões do PT na Presidência da República. É o que sugere o trecho: "Bolsonaro apareceu para levantar quem caiu/ o esquema foi montado após o ano 2000". 

O presidenciável divulgou o vídeo na sua rede de WhatsApp. Além da dupla cantando, aparecem fotos de Bolsonaro jovem, ao lado da bandeira brasileira e várias outras imagens. 

Autor da melodia, Thiago Viola disse à Gazeta do Povo que a música foi composta por iniciativa da própria dupla e não foi encomendada por Bolsonaro. Ele afirmou ser um grande admirador do parlamentar. 

"A gente apoia demais o capitão Bolsonaro. Sou muito fã dele. Assino embaixo tudo que ele faz. Pesquiso a vida dele há anos. Tenho primo e outros parentes que são PMs (policiais militares) na família. Fiz a música por admiração mesmo", contou o músico, que explicou que a canção, na verdade, é um pagode, um ritmo caipira criado em Maringá (PR) por Tião Carreiro, e que mistura o recortado mineiro com o cururu.

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