Kim Kataguiri, um dos líderes do MBL (Movimento Brasil Livre), afirmou que será candidato a deputado federal pelo DEM de São Paulo nas eleições de 2018. A filiação partidária ocorrerá na próxima semana, em Brasília. “O DEM foi quem prometeu mais liberdade para defender o movimento dentro do partido, de votar como quiser”, afirmou.
Kataguiri é a principal face midiática do grupo, que ganhou evidência durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016, por ser um dos articuladores das manifestações de rua pela saída da petista. O líder do partido na Câmara, Rodrigo Garcia (SP), confirmou ter feito o convite para que Kataguiri se filiasse ao DEM.
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É a primeira eleição federal da qual o MBL participa. Em 2016, o movimento elegeu sete vereadores. O mais votado deles, Fernando Holiday (SP), também disputou pelo DEM e angariou 48 mil votos.
As negociações para a candidatura de Kataguiri, 22 anos, estão em curso desde o início de 2017. O pré-candidato chegou a flertar com o Livres, então um braço do PSL (que deixou o partido após o anúncio da pré-candidatura de Jair Bolsonaro pela sigla), e ensaiou uma aliança com a ala jovem tucana, os chamados “cabeças-pretas”. De acordo com Kataguiri, a ida para o DEM vem condicionada à liberdade de defender os ideais do movimento no partido.
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Nas eleições 2018, o DEM deve lançar pela primeira vez um candidato próprio à Presidência da República: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), que lançou sua pré-candidatura na semana passada. Kataguiri, porém, afirma que não apoiará o candidato de seu novo partido. “É inviável [a candidatura]. Acho que ele vai retirar”, afirmou.
Segundo ele, o movimento, que pretende lançar 20 candidatos a deputado federal por diversos partidos (e tem como meta eleger 15), pretende endossar uma eventual candidatura de Flávio Rocha, dono da Riachuelo, que ainda não é filiado a nenhum partido.
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